Assim como muitos municípios brasileiros, a capital mineira,
Belo Horizonte, sofre as consequências do excesso de propaganda
eleitoral nas ruas. Segundo o presidente do Tribunal Regional Eleitoral
de Minas Gerais (TRE-MG), desembargador Geraldo Augusto de Almeida, são
recebidas mais de 100 reclamações por dia, desde pessoas que escorregam e
caem ao pisar na infinidade de folhetos espalhados pelas calçadas e
ruas da cidade até brigas de cabos eleitorais e de torcidas, em dias de
jogos, que usam como armas os cavaletes, que se multiplicam por todos os
cantos com imagens de candidatos. “Há também o problema, que tememos,
da possibilidade de chuva a partir deste fim de semana, com essa
papelada toda e esse entulho todo entrando pelos bueiros e inundando
bairros e ruas” , acrescentou o desembargador, que lamenta o fato de o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter proibido os cavaletes somente a
partir das eleições de 2016. O meu entendimento é inteiramente
contrário, não se pode esperar dois anos para resolver essa situação”,
comentou. Para o coordenador das Promotorias Eleitorais do Ministério
Público de Minas Gerais, promotor Edson Resende, o problema dos
cavaletes é realmente tormentoso . A legislação eleitoral,
lamentavelmente, ainda permite a colocação dos cavaletes nas vias
públicas, mas estabelece a condição de que não atrapalhem o andamento do
trânsito de pedestres e de veículos. Infelizmente, não é isso que vemos
em todos os lugares , disse.
Danilo Macedo, Agência Brasil /// POLITICA LIVRE
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