quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Alunos e professores protestam contra venda de escola em Araguaína


PM afirma que manifestação reuniu 150 pessoas e foi pacífica.
Escola é pública e é considerada referência na região norte.

Do G1 TO, com informações da TV Anhanguera
Cerca de 150 alunos, pais e professores participaram de um protesto contra a venda do prédio onde funciona o Colégio Pré-Universitário de Araguaína (CPU), na região norte do Tocantins. A manifestação aconteceu na manhã desta quarta-feira (29) e durou aproximadamente 1 hora e meia. A Polícia Militar acompanhou o ato e informou que não registrou nenhum problema envolvendo os participantes. O trânsito foi redirecionado para que os manifestantes pudessem passar.
O imóvel em questão é particular, mas é usado pela escola, que é pública, graças a um convênio do governo do estado com os proprietários. Em abril de 2014, os donos informaram à Secretaria Estadual de Educação (Seduc) que não têm interesse em renovar a concessão. O CPU corre o risco de fechar em 2015, caso não seja encontrada uma solução. A escola é considerada modelo, já que ficou com o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2011 e 2013 na cidade.
Protesto terminou em frente à sede do Ministério Público em Araguaína (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Protesto terminou em frente à sede do Ministério Público em Araguaína (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A PM informou que os alunos e os professores foram recebidos por um procurador, já que o protesto terminou em frente à sede do Ministério Público Estadual em Araguaína. O G1 tentou entrar em contato com o MPE na cidade para perguntar sobre o que foi conversado, mas até as 16h30 desta quarta-feira as ligações não foram atendidas.
A Seduc já havia informado que não pode impedir a venda, mas que vai garantir que os alunos e profissionais da escola sejam absorvidos pelas outras unidades da rede na cidade. Os pais dizem que isso não é suficiente, já que o problema é que a venda vai fechar um dos melhores colégios da região. A secretaria disse ainda que não tem condições de comprar o prédio porque a ação não está prevista no Plano Plurianual (PPL), que vai até 2015.

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