Cinco empresas que pertencem ao chamado "kit-eleição" despencaram nesta segunda-feira (27), após reeleição de Dilma Rousseff
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Foto: Divulgação
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As
ações das estatais Banco do Brasil, Eletrobras e Petrobras e os papéis
dos bancos Bradesco e Itaú Unibanco despencavam nesta segunda-feira
(27), após a presidente Dilma Rousseff (PT) vencer a disputa contra
Aécio Neves (PSDB) e conquistar a reeleição.As cinco empresas que
pertencem ao chamado "kit-eleição" têm grande peso sobre o Ibovespa,
principal índice da Bolsa brasileira.
O efeito já tinha sido sentido no início do mês, quando o Ibovespa teve a maior retração desde 3 de fevereiro, quando registrou desvalorização de 3,13%.Foram
as ações preferenciais da Petrobras (sem direito a voto) que guiaram as
perdas do índice. Por volta das 11h55 desta segunda-feira (27), as
preferenciais da Petrobras (PETR4), com prioridade na distribuição de
dividendos, recuavam 12,15%, a R$ 14,32. As ações ordinárias (PETR3),
com direito a voto, perdiam 11,72%, a R$ 13,86.
Os papéis ordinários da Eletrobras (ELET3) caíam
11,68%, a R$ 5,37. O Banco do Brasil (BBAS3) tinha perdas de 6,41%, a R$
24,10. Bradesco (BBDC4) recuava 4,67% a R$ 32,08, e o Itaú (ITUB4)
tinha desvalorização de 5,28%, a R$ 31,40.
Recibos de ações brasileiras também registraram
expressiva desvalorização na manhã desta segunda no mercado de ativos
latino-americanos da Bolsa de Madri, o Latibex, e nas bolsas de Nova
York e Frankfurt. Apesar de os preços negociados em Madri terem
correlação com os valores praticados em São Paulo, é preciso destacar
que a baixa liquidez vista no mercado espanhol pode distorcer preços.
Entre os demais mercados internacionais com ativos
brasileiros, ainda não há negócios nesta manhã com os recibos da Vale
negociados na Bolsa de Paris e não houve transações com ativos da Vale
na Bolsa de Hong Kong, onde o pregão já foi encerrado.

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