Foto: Agência Brasil
Candidato à Presidência da República, Levy Fidelix (PRTB)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode julgar, ainda hoje
(30), os pedidos de direito de resposta ajuizados contra o candidato à
Presidência da República, Levy Fidelix (PRTB). Com menos de 1% da
intenção de votos segundo as últimas pesquisas, Fidelix é acusado de
homofobia durante debate entre os presidenciáveis, nesse domingo (28).
Defensores dos direitos LGBT acusam o candidato de ter incitado o ódio
contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis ao explicar
porque é contrário ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Três
representações contra o candidato foram protocoladas no TSE. A primeira,
ajuizada pela Comissão Nacional da Diversidade Sexual da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), requer que parte do tempo de propaganda
eleitoral gratuita a que o candidato tem direito seja destinada para que
entidades de defesa da comunidade LGBT se manifestem sobre as
declarações de Fidelix. A OAB também pede a cassação do registro de sua
candidatura. Conforme a Agência Brasil divulgou no último dia 23, o
horário eleitoral gratuito deste ano custará mais de R$ 839 milhões aos
cofres públicos em isenções fiscais concedidas às emissoras de rádio e
TV que veiculam o horário eleitoral obrigatório. Para a comissão da OAB,
o candidato fez afirmações “injuriosas e depreciativas contra a
população LGBT”, inclusive incitando à violência. “Aparelho excretor não
reproduz. Como é que pode um pai de família, um avô ficar escorado
porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um
pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua
seu neto. Vamos acabar com essa historinha”. “Nós tratamos a vida toda
com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente um
bom caminho familiar”.
Alex Rodrigues, Agência Brasil POLITICA LIVRE
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