por
Lílian Machado
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A chapa da oposição para as eleições no estado já sinalizou
que quer maior aproximação com os servidores públicos do estado,
estratégicos no plano
de vitória nas urnas. As perdas salariais decorrentes da mudança do
Cruzeiro Real para a Unidade Real de Valor (URV), em 1994, uma das
questões mais cobradas pelos trabalhadores, foi um dos temas da sabatina
realizada pela Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia
(Fetrab) e Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia com o
candidato ao governo pela coligação “Unidos pela Bahia”, Paulo Souto
(DEM). O assunto é tratado como imbróglio pelo atual governo do PT. “Em
conjunto com as entidades representativas do funcionalismo, se eleito,
pretendo tomar conhecimento do valor do débito e, de acordo com a
capacidade financeira do estado, encontrar meios de saldá-lo”, afirmou
Souto.
A URV é apontada como um dos problemas dos servidores nos últimos anos, gerando um impasse judicial entre eles e a gestão Jaques Wagner. O democrata acredita que pode resolver estudando a situação. Ele cita, como base de experiência, a gratificação policial não paga em determinado momento de sua gestão, quando teve que sentar com as representações dos policiais. “Não era uma dívida do montante da URV, mas encontramos os meios de pagá-la numa negociação transparente dentro das condições financeiras do estado na época”, enfatizou.
Na sabatina, os servidores mostraram o descompasso entre as receitas correntes, que aumentaram 64%, e as despesas correntes, que cresceram 77,2%, no período de 2008 a 2013.
Além da URV, o candidato ao Palácio de Ondina frisou a proposta de melhorar os serviços públicos, ligados à educação, à saúde e à segurança. Ele também citou o reequilíbrio das finanças do estado e o pagamento dos reajustes integrais nas datas-bases, assim como a discussão dos planos de carreiras. “As dificuldades financeiras serão enfrentadas e encontraremos meios de cumprir a prioridade de oferecer um atendimento digno de saúde, trazer de volta a paz e a tranquilidade ao povo, e elevar a qualidade do ensino público na Bahia”, garantiu. Souto mencionou também a possibilidade de melhorar o Planserv.
ADVERSÁRIOS
No lado da situação, o petista Rui Costa, candidato da coligação Pra Bahia Mudar Mais, destaca os avanços no governo Wagner. Segundo ele, houve uma média de 50% de crescimento salarial na gestão atual. Ele promete realinhar a progressão das carreiras de Estado. “Esta é uma iniciativa que permeou a gestão do governo Wagner, levou os servidores a conquistarem ganhos salariais históricos e eu pretendo ampliar”, disse, numa referência ao seu programa de governo.
A proposta de Rui se assemelha a de Souto na melhoria e interiorização maior do Planserv. Ele alfineta a administração democrata ao exaltar a atual conjuntura do benefício. “Depois de um passado de descrédito, hoje é um dos mais respeitados do mercado e o segundo maior do Norte e Nordeste. A meta é ampliar o número de beneficiários”, enfatiza.
A candidata da coligação Um Novo Caminho para a Bahia, Lídice da Mata (PSB), prometeu recentemente aos servidores, na mesma sabatina, a garantia do pagamento da URV, que, segundo ela, não há mais o que debater, já que se trata de “uma posição tomada pela Justiça”. Na sabatina da Fetrab, no mês passado, Lídice disse que iria estudar o quanto está relacionado a cada servidor e qual a forma de fazer o pagamento, sendo compensado ao longo do tempo.
A URV é apontada como um dos problemas dos servidores nos últimos anos, gerando um impasse judicial entre eles e a gestão Jaques Wagner. O democrata acredita que pode resolver estudando a situação. Ele cita, como base de experiência, a gratificação policial não paga em determinado momento de sua gestão, quando teve que sentar com as representações dos policiais. “Não era uma dívida do montante da URV, mas encontramos os meios de pagá-la numa negociação transparente dentro das condições financeiras do estado na época”, enfatizou.
Na sabatina, os servidores mostraram o descompasso entre as receitas correntes, que aumentaram 64%, e as despesas correntes, que cresceram 77,2%, no período de 2008 a 2013.
Além da URV, o candidato ao Palácio de Ondina frisou a proposta de melhorar os serviços públicos, ligados à educação, à saúde e à segurança. Ele também citou o reequilíbrio das finanças do estado e o pagamento dos reajustes integrais nas datas-bases, assim como a discussão dos planos de carreiras. “As dificuldades financeiras serão enfrentadas e encontraremos meios de cumprir a prioridade de oferecer um atendimento digno de saúde, trazer de volta a paz e a tranquilidade ao povo, e elevar a qualidade do ensino público na Bahia”, garantiu. Souto mencionou também a possibilidade de melhorar o Planserv.
ADVERSÁRIOS
No lado da situação, o petista Rui Costa, candidato da coligação Pra Bahia Mudar Mais, destaca os avanços no governo Wagner. Segundo ele, houve uma média de 50% de crescimento salarial na gestão atual. Ele promete realinhar a progressão das carreiras de Estado. “Esta é uma iniciativa que permeou a gestão do governo Wagner, levou os servidores a conquistarem ganhos salariais históricos e eu pretendo ampliar”, disse, numa referência ao seu programa de governo.
A proposta de Rui se assemelha a de Souto na melhoria e interiorização maior do Planserv. Ele alfineta a administração democrata ao exaltar a atual conjuntura do benefício. “Depois de um passado de descrédito, hoje é um dos mais respeitados do mercado e o segundo maior do Norte e Nordeste. A meta é ampliar o número de beneficiários”, enfatiza.
A candidata da coligação Um Novo Caminho para a Bahia, Lídice da Mata (PSB), prometeu recentemente aos servidores, na mesma sabatina, a garantia do pagamento da URV, que, segundo ela, não há mais o que debater, já que se trata de “uma posição tomada pela Justiça”. Na sabatina da Fetrab, no mês passado, Lídice disse que iria estudar o quanto está relacionado a cada servidor e qual a forma de fazer o pagamento, sendo compensado ao longo do tempo.
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