Foto: Valter Pontes
“O governo do PT virou as costas para o Oeste. Mas, se eu for
eleito, essa região vai ter a atenção merecida”, afirmou o candidato a
governador, Paulo Souto, da coligação “Unidos pela Bahia”, em comício em
Riachão das Neves, ontem à noite, após ouvir queixas da população sobre
a falta de realizações da atual administração petista na região. Na
manhã desta quinta-feira (04), Souto participa de missa em homenagem ao
aniversário do senador Antonio Carlos Magalhães e faz carreata na Cidade
Baixa, em Salvador.De acordo com Souto, a frustração do povo em relação
ao governador Wagner, que teve oito anos para trabalhar pelo Oeste, é
compreensível, já que, nesse período, ele nada fez além de promessas.
“Cada vez que Wagner vinha aqui, prometia algo novo. Disse que a
ferrovia iria chegar, falou que iria melhorar os serviços de saúde e a
segurança, e chegou até a assinar várias ordens de serviço para
recuperar as estradas, mas nada aconteceu. O PT não reconheceu a
grandeza dessa região”, asseverou. Para o candidato democrata, é
inadmissível que uma região tão relevante economicamente não tenha
estradas em boas condições de trafegabilidade para escoar sua produção.
“Está aí a vergonha do Anel da Soja e da estrada que vai em direção a
Coaceral”. Se os investimentos em infraestrutura fossem feitos, segundo
Paulo Souto, a região aumentaria a produção, criando novos empregos e
melhorando a arrecadação de impostos, gerando mais recursos públicos
para áreas essenciais à vida da população, como saúde, segurança e
educação. Na saúde, Souto criticou a falta de iniciativas para ampliar
os serviços do Hospital do Oeste, construído em sua gestão. “O PT cruzou
os braços. Mas, caso eleito, irei implantar serviços de cardiologia e
de tratamento ao câncer nesse hospital”, informou. Ele ainda destacou o
tempo gesto pelo atual governo na construção de uma Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) em Barreiras, que continua inconclusa. “Lá estão a
placa e o terreno cercado, mas, em cinco anos, não foram capazes de
levantar sequer uma parede para construir a UPA. É isso que precisa
mudar na Bahia”, assinalou, lembrando que, quando governador, em dois
anos iniciou as obras, concluiu e colocou o Hospital do Oeste para
funcionar. A falta de compromisso com a gestão da segurança pública do
governo petista foi outro ponto criticado por Paulo Souto. “Eu criei a
Companhia do Cerrado, mas a atual administração a abandonou, reduzindo
sua capacidade de operação, deixando que voltassem os assaltos a bancos,
a explosão de caixas eletrônicos e o roubo de carga, aumentando a
criminalidade e a intranquilidade das famílias baianas”. Além do
companheiro de chapa, o candidato a senador Geddel Vieira Lima, Souto
esteve acompanhado dos postulantes a deputado federal, Lúcio Vieira Lima
e Cláudio Taboada, e estadual, Pablo Barrozo, Karlúcia Macedo, Tom
Araújo e Herbert Barbosa, além de lideranças regionais.POLITICA LIVRE
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