Empresa quer importar café, mesmo produto produzido no estado.
Nestlé respondeu que o investimento vai resultar em benefícios.
Além do governo do estado, a Federação de Trabalhadores da Agricultura, a Federação Patronal da Agricultura, as cooperativas de café do Espírito Santo e a Associação Brasileira da Indústria do Café assinaram o manifesto de contrariedade à implantação da fábrica, já que depende já importação de café. “Consideramos que a nossa cafeicultura é a mais completa do mundo. Temos aqui, em terras capixabas, os dois tipos de café que são consumidos no mundo. Temos uma variabilidade muito grande de sabores”, afirmou o secretário de Agricultura.
De acordo com Bergoli, a empresa já realizou todo o protocolo necessário, em Brasília, para instalar o investimento e alegou que tem necessidade de importar cafés de outras origens para compor o 'blend', ou seja, a mistura que está contida na embalagem. “A alegação é que na mistura que compõe o seu produto, ela necessita de 35% de volume de cafés de fora”, falou.
Em nota, a Nestlé disse que tem total interesse em trazer para o Brasil uma fábrica de cápsulas e vem desenvolvendo estudos para assegurar a consistência e sustentabilidade do projeto. A empresa ainda informou que o investimento vai resultar em benefícios importantes como incremento do parque industrial, geração de emprego e valorização da produção nacional de matérias-primas, principalmente café, incentivando o desenvolvimento do produtor local.
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