"Sendo
eleito vou fazer uma confusão naquele Senado". Foi assim que Geddel
Vieira Lima definiu como será sua presença no Congresso Nacional. O
candidato ao Senado pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro
(PMDB) junto à coligação 'Unidos pela Bahia', foi o entrevistado da
rádio Sociedade da Bahia na manhã desta quinta-feira (4) e destacou as
principais propostas e estratégias que serão adotadas em seu mandato.
"Chego
mais jovem, com mais gás e tenho um enorme amor pelo meu Estado. Tenho
certeza que se eu chegar ao Senado, eu vou encher a Bahia de orgulho.
"Nem o meu mais duro adversário vai poder apontar o dedo e dizer que me
faltou esforço para melhor o nosso Estado", afirmou o postulante que
lembrou seu mandato de deputado federal. "Cheguei a ser acusado por
colocar dinheiro demais para Bahia. Se isso é um pecado, é o único que
não peço perdão a Deus", ironizou.
Dentre
as propostas apresentadas, Geddel deu grande destaque a reformulação do
código penal. "Tem que endurecer o código penal. Tirar essa imagem de
impunidade do nosso país. Isso precisa mudar. Não podemos ter um código
que seja lento para penalizar os criminosos", afirmou. Já em relação ao
tráfico de drogas, o postulante foi duro e ao mesmo tempo cuidadoso.
"Temos que separar quem é traficante e quem é usuário. Com o traficante
não pode ter conversa. É cadeia, é punição. Já o usuário é doente e
precisa de tratamento. Vou propor um projeto de recuperação intensa para
essa vítimas das drogas", garantiu.
O
candidato ainda criticou a atual gestão da saúde. "Esse governo que
está aí politizou a saúde e está brincando de fazer gestão. O secretário
está fazendo uma gestão besta", e reclamou de falta de fiscalização.
"Tem uns descarados que tem planos de saúde e corre para o SUS para
impatar o atendimento de quem precisa. Isso tem que ser resolvido".
Sobre
a educação, o peemedebista afirmou que vai tirar do papel os projetos
de creches e escolas em tempo integral para toda a Bahia. Já na
economia, grantiu redução da carga tributária. "Os municípios receberam
muitos encargos e não receberam a contrapartida do dinheiro. Comigo no
Senado isso vai ser diferente", ressaltou.
Para
finalizar, Geddel comentou sobre a corrida eleitoral para Presidência
da República e criticou duramtente a atual gestão. "Dilma está empatando
com Marina porque ela faz um governo ruim. O país parou, as obras não
saem do papel. Isso fez crescer o sentimento de mudança no povo
brasileiro. Tenho certeza que apesar da força de Dilma no Nordeste, a
maior parte do Brasil e da Bahia já decidiu. Chega de PT", cravou.
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