Candidato do PSDB voltou a dizer que adversária copia projetos e o modelo de gestão de FHC: 'Ela poderia dar crédito aos autores verdadeiros'
Bruna Fasano VEJA.COM
Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, e o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso durante coletiva de imprensa, em
São Paulo
(Orlando Brito/Divulgação/VEJA)
"Em qual Marina o eleitor pretende votar, a que ataca ou a que foi do PT? A que defende os pilares macroeconômicos ou a que votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal no Congresso Nacional quando era do PT? É a Marina que se calou no escândalo do mensalão e continuou no governo petista?", disse.
Aécio voltou a acusar Marina de copiar o modelo de gestão tucano. Ele entregou uma cópia do Plano Nacional de Direitos Humanos de 2002, redigido durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, no qual quatro trechos são similares aos da atual cartilha do PSB. "Surpreende que o capítulo sobre direitos humanos do seu programa de governo seja uma cópia fiel do PNDH do governo Fernando Henrique, inclusive com prefácio de sua autoria (referindo-se a FHC). Não tiveram sequer o cuidado de alterar palavras. Essa é mais uma sinalização do improviso que ronda essa candidatura. Ela poderia ter pelo menos dado crédito aos autores verdadeiros."
"Temos quadros extraordinários, não precisamos buscar olhando por cima do muro do vizinho para encontrar", disse.
Com a campanha em crise, Aécio reuniu aliados nesta terça em São Paulo para traçar um plano de reação. Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de desistir da disputa, Aécio ironizou: "Renúncia? Eu espero que a presidente não renuncie porque gostaria muito de enfrentá-la no segundo turno", disse.
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