quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Aécio: governo Dilma era bilhete falsificado de loteria


Em entrevista ao Jornal da Globo, candidato do PSDB prometeu política fiscal transparente e disse que a imagem de gestora da presidente não se concretizou

Aécio criticou política econômica do governo no Jornal da Globo
Aécio criticou política econômica do governo no Jornal da Globo (Reprodução/TV Globo/VEJA)
Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de votos, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou na madrugada desta quinta-feira, em entrevista ao Jornal da Globo, que o país precisa reorganizar a economia, "mas que um conjunto de boas intenções não resolve". Foi uma dupla crítica: o tucano associou falhas na atual gestão da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, ao que chamou de "propostas inexequíveis" da adversária Marina Silva, do PSB

"O Brasil comprou um bilhete falsificado de loteria: uma grande gestora que colocaria o Brasil em ordem e o faria crescer. Não aconteceu", disse o tucano, segundo quem seu governo seria marcado pela "previsibilidade" e por uma política fiscal transparente. Mais de uma vez, repetiu: "Não será um governo de sustos, com cenário de estabilidade".

Nos 23 minutos de entrevista, Aécio foi confrontado com questões sobre economia, especialmente sobre emprego e questões trabalhistas. O tucano afirmou que "economia que não cresce não gera emprego". Os entrevistadores o questionaram sobre o seguro-desemprego: "Estamos debatendo intensamente como reorganizar o seguro-desemprego. Existem exageros que têm de ser contidos". Na sequência, Aécio afirmou que pretende corrigir falhas. "Onde estão os exageros vamos corrigi-los, como vamos fazer em todo o governo, em todos os programas", disse. E concluiu: "O filme em relação ao emprego é preocupante, vamos ter taxas de desemprego crescendo pelos próximos meses".

Aécio admitiu que sua situação "não é confortável", segundo as últimas pesquisas, mas repetiu que não aposta na presença de Dilma no segundo turno "pelo conjunto da obra" nem na vitória de Marina pela falta de "consistência de suas propostas".
veja.com

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