Mais cedo, Abrão chegou a dizer que o fato de ser conselheiro do Grêmio não iria atrapalhar a defesa
O advogado Guilherme Rodrigues Abrão voltou
atrás e desistiu de defender a jovem torcedora flagrada gritando
"macaco" para goleiro Aranha, do Santos. A família de Patrícia Moreira,
22 anos, afirmou que Abrão entrou em contato informando que não poderia
ficar com o caso.
(Foto: Reprodução/ESPN)
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cedo, Abrão chegou a dizer que o fato de ser conselheiro do Grêmio não
iria atrapalhar a defesa. "Não falo mais do caso da Patrícia, que tenho
certeza que será bem defendida por outro profissional. Não fechamos a
contratação. Não vou ser o advogado dela. Prestei esse auxílio inicial.
Fui consultado, mas daqui para frente a família vai buscar um novo
advogado. Não fui procurado por ninguém do Grêmio sobre isso. Foi uma
razão profissional", afirmou o advogado ao G1.
Abrão negou ter sofrido qualquer pressão do Grêmio
para deixar o caso. "É melhor ter outro profissional para não ter essa
relação com o Grêmio", completou. Pela manhã, ele afirmou que ser
advogado da jovem não iria interferir no seu trabalho. "Eu sou advogado e
estou conselheiro do Grêmio. Eu não represento ela no Grêmio, mas no
inquérito policial e em um eventual futuro processo penal, que não tem
nenhuma vinculação com o Grêmio, não tem nenhum impedimento que não
pudesse advogar para ela".
Arrependimento
Abrão foi porta-voz inclusive do arrependimento que Patrícia afirmou sentir depois do episódio. De acordo com o advogado, a jovem teve sua casa apedrejada no fim de semana e sofreu graves ameaças, inclusive de estupro. Além disso, uma prima de 14 anos não pode ir à escola e sua mãe passou mal.
"Ela me relatou que sofreu ameaças, que vizinhos apedrejaram a casa e está preocupada com a própria segurança. Qualquer medida vai ser tomada após a apresentação dela na delegacia e prestar depoimento. Depois ela vai estudar o que vai fazer sobre isso. Ela recebeu ameaças na internet e foi xingada em programas da imprensa", disse.
Abrão garantiu ainda que sua cliente não é racista e agiu no calor da emoção. "É uma menina nova. Foi flagrada, cometeu uma infelicidade, quer se desculpar. Infelizmente, no futebol, a gente sabe que às vezes prevalece mais a paixão que a razão e ela escolheu um julgamento errado", pontuou.
Abrão foi porta-voz inclusive do arrependimento que Patrícia afirmou sentir depois do episódio. De acordo com o advogado, a jovem teve sua casa apedrejada no fim de semana e sofreu graves ameaças, inclusive de estupro. Além disso, uma prima de 14 anos não pode ir à escola e sua mãe passou mal.
"Ela me relatou que sofreu ameaças, que vizinhos apedrejaram a casa e está preocupada com a própria segurança. Qualquer medida vai ser tomada após a apresentação dela na delegacia e prestar depoimento. Depois ela vai estudar o que vai fazer sobre isso. Ela recebeu ameaças na internet e foi xingada em programas da imprensa", disse.
Abrão garantiu ainda que sua cliente não é racista e agiu no calor da emoção. "É uma menina nova. Foi flagrada, cometeu uma infelicidade, quer se desculpar. Infelizmente, no futebol, a gente sabe que às vezes prevalece mais a paixão que a razão e ela escolheu um julgamento errado", pontuou.
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