Francisco Uilton teve a mão decepada quando segurava fogos de artifício.
Episódio ocorreu durante uma confraternização com a família, em Macapá.
Francisco Uilton Barros, de 28 anos, teve a mão decepada quando soltava fogos (Foto: Dyepeson Martins/G1)
Pintor, desenhista e grafiteiro, Francisco Uilton Barros, de 28 anos,
diz que pretende continuar desenvolvendo os trabalhos que exerce há mais
de uma década. Ele perdeu a mão direita em um acidente com fogos de artifício, no dia 15 de julho,
em frente ao apartamento onde mora com a família, no bairro Perpétuo
Socorro, Zona Leste de Macapá. Francisco ficou sete dias internado no
Hospital de Emergências (HE) e está em fase de recuperação, segundo a
equipe médica que o atendeu. Ao lado do desenho que fez para a mulher,
ele afirma: ‘É minha vida. Não posso viver sem a minha arte’.
Homem ficou sete dias internado no Hospital de
Emergências (HE) (Foto: Abinoan Santiago/G1)
O artista é destro e conta que o acidente aconteceu quando ele estava
segurando o pavio da bomba que "explodiu inesperadamente". Ele lembra
que tudo ocorreu durante uma confraternização com os quatro filhos, a
mulher e os amigos.Emergências (HE) (Foto: Abinoan Santiago/G1)
“Foi tudo em uma fração de segundos. A bomba falhou e eu não tive culpa por isso. Eu estava feliz e quis usar os fogos. Não bebo e sei que não fiz nada de errado. Foi um desespero na hora. Claro que foi algo ruim, mas isso não vai me fazer desistir da vida. Estou só esperando a dor passar e eu me recuperar completamente para ir atrás dos meus objetivos, vou desenhar com a mão esquerda e de todas as formas que puder”, afirmou.
Pintura de Francisco Uilton feita em muro da sede da Polícia Militar do Amapá (Foto: Agência Amapá)
O pintor participou de vários concursos de grafitagem e desenho em Macapá, entre eles, o promovido pelo Comando-Geral da Polícia Militar do Amapá,
em 2012. No evento, Francisco Uilton teve a oportunidade de expor um
pouco do talento grafitando no muro da sede da corporação, na Zona Sul
da capital.
Francisco Uilton diz que sempre trabalhou com
pintura e grafitagem
(Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal)
Mudançapintura e grafitagem
(Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal)
O artista conta que ganhava em média R$ 900 mensais com o trabalho. Atualmente, ele e a família são sustentados com a ajuda de amigos e parentes.
“Está sendo uma grande ajuda que eu estou recebendo. É difícil, mas vou superar. Limitação é uma palavra que não vai existir para mim. Eu vou fazer minhas atividades com mais esforço e moderadamente, mas jamais vou parar de trabalhar com o que sempre fiz”, garantiu.
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