Fornecimento foi interrompido pela Celg por dívida de R$ 4,8 milhões.
Prefeitura argumenta que a companhia também deve R$ 144 milhões.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Celg, mas a companhia não respondeu quantas unidades seguem sem energia até a publicação desta reportagem. Segundo a prefeitura, permanecem afetadas pela medida a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT), Secretaria de Habitação (Sehab) e Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Serviços (Semic).
A Celg alega que a medida foi tomada devido ao não pagamento de uma dívida de R$ 4,8 milhões. A prefeitura argumenta que a Celg, por sua vez, deve R$ 144 milhões ao município. De acordo com o secretário de Finanças Joevalter Correia, as partes tentavam uma negociação e um convênio firmado entre o município e a companhia deveria fazer o encontro de contas.
No entanto, a Celg optou em não descontar as dívidas da administração municipal e, há cerca de duas semanas, buscou a prefeitura para quitar R$ 2,4 milhões e exigiu que fosse dada a certidão negativa dos débitos. O município aceitou o valor, mas se recusou a fornecer as certidões porque o pagamento não representa o valor total da dívida. Para a prefeitura, o corte de energia nos órgãos foi uma forma de “represália”.
Funcionário da Celg corta energia comando da Guarda Municipal (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
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