A candidata à Presidência da República pelo PSB apresentou nesta sexta seu programa de governo, defendendo medidas ortodoxas para a economia e o casamento gay
Talita Fernandes VEJA.COM
A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina
Silva, e o vice, Beto Albuquerque, durante cerimônia de lançamento de
seu programa de governo, em São Paulo
(Paulo Whitaker/Reuters)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta que a economia do Brasil encolheu 0,6% no segundo trimestre, configurando uma recessão técnica, observada quando há dois resultados trimestrais negativos em sequência. Nos primeiros três meses deste ano, o PIB mostrou contração de 0,2%, de acordo com dados revisados pelo IBGE.
Marina mostrou-se comprometida em reduzir a inflação do patamar atual, acima de 6%, para o centro da meta, de 4,5%. Entre as propostas apresentadas pela ex-senadora está também a independência do Banco Central determinada por lei. Atualmente, o diretor do BC é indicado pelo presidente da República. "Mais do que nunca nós precisamos de credibilidade para que o país volte a crescer", disse Marina.
Questionada sobre a necessidade de indicar quem seria seu ministro da Fazenda, caso seja eleita, ela disse que não há necessidade de apresentar nomes antes mesmo de vencer a eleição. "O que estamos dando exemplo na prática é de que temos uma equipe com nomes. Essa equipe vem sendo representada pelo Giannetti (Eduardo Giannetti, economista da campanha). Não há para nós necessidade de nomear ministro antes de sermos eleitos." Na segunda-feira, durante o debate dos presidenciáveis promovido pela Rede Bandeirantes, o candidato pelo PSDB, Aécio Neves, oficializou que Armínio Fraga será seu ministro da Fazenda caso ele vença as eleições.
Nenhum comentário:
Postar um comentário