Carlos Rhienck/Hoje em Dia
Vieira: redução do compulsório bancário cria oportunidade para renegociar dívidas
Carlos Rhienck/Hoje em Dia
Dica – O consultor Paulo Vieira: redução do compulsório bancário cria oportunidade para o consumidor renegociar ou trocar dívidas caras
Tatiana Moraes - Hoje em Dia
A decisão de reduzir o compulsório, tomada pelo Banco Central na semana passada, deixarão livres nos bancos cerca de R$ 30 bilhões para serem usados em operações de crédito. A oferta é interessante para quem precisa de dinheiro, mas o consumidor deve ficar atento para não cair em armadilhas. Como no Brasil as taxas de juros oferecidas pelos bancos são livres, é preciso pesquisar e barganhar para conseguir um crédito mais barato.
De acordo com o consultor de finanças pessoais e professor da Faculdade Novos Horizontes, Paulo Vieira, o cliente deve visitar todos os bancos para comparar as taxas.
Ele explica que a margem de negociação dos gerentes é pequena, mas ela existe. Ainda segundo o consultor, destrinchar as linhas de financiamento dentro de um mesmo banco pode gerar bom resultado.
“Às vezes, a necessidade do cliente se encaixa em uma linha que tem uma taxa interessante”, comenta.
Na avaliação do professor de economia do Ibmec, Reginaldo Nogueira, a relação do cliente com o banco pode melhorar a taxa.
“É comum que as pessoas que possuem poupança e conta salário em determinado banco consigam uma taxa mais baixa”, diz.
Novas linhas
As instituições financeiras ainda estão avaliando se lançarão novas linhas de crédito ou se irão turbinar as existentes, mas a medida de redução do compulsório foi bem recebida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
“As importantes medidas implementadas pelo Banco Central irão ajudar na ampliação da oferta de crédito contribuindo, ao mesmo tempo, para a melhora do financiamento a segmentos específicos, como às pequenas e médias empresas, e aos financiamentos de longo prazo”, afirmou, por nota, o presidente da entidade, Murilo Portugal.
O fomento à economia, que receberá uma injeção de ânimo com o crédito farto, também foi ressaltada, por nota, pelo presidente do Santander, Jesús Zabalza. “Além de liberar recursos a novas operações e ao financiamento do investimento, a autoridade monetária contempla o fortalecimento das instituições financeiras de menor porte. Diante disso, reiteramos a nossa total confiança no Brasil, por seu vigor econômico, ambiente de negócios dinâmico, sistema financeiro bem regulado e democracia avançada e estável”, afirma.
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