A tranquilidade e inocência da pequena Brenda, de pouco mais de 1 ano, contrastou com a politicagem que percorreu o caminho da Lapinha ao Terreiro de Jesus, em ano eleitoral no dia que marca a Independência da Bahia. Vestida dos pés à cabeça com as cores do Brasil, a garotinha balançava a bandeira do país embalada pelas bandas de fanfarra que davam ritmo à festa. Mas, logo o cortejo fora dividido em PT, DEM, PSB, PSol e alidados que se espremiam para sairem bem na foto. De um lado, Wagner reafirmava o apoio a Rui, do outro, Souto e Neto diziam comemorar os aplausos recebidos pela população que, durante o hasteamento das bandeiras, ecoaram com mais força as vaias. Há quem diga que a recepção do PT não foi nada bem-vinda, reação sentida por Wagner que disfarçou e desconversou ao encontrar o Bocão News: "Prefiro me concentrar nas pessoas que vieram homenagear a data maior da Bahia", disse. Pela tangente e com ajuda nacional, despontou Lídice com Eduardo Campos. Após cada um defender o seu e aproveitar para agaranhar votos na última comemoração popular antes do dia 5 de outubro, Eduardo Campos deixou a comitiva para fazer uma entrevista na Record e reecontrou o grupo no Pelourinho. Eliana tambem deixou a comitiva. Ambos se despediram na entrada da Estrada da Rainha, no Barbalho. Lídice seguiu ao lado de Eduardo, desta vez, o Vasconcelos, seu vice.
Mas, no meio do caminho, uma cena que foge ao simbolismo e tradição da festa marcou a caminhada. Militantes petistas e democratas trocaram socos. O motivo? ninguém sabe. Um gritava de um lado, outro se encostava um pouco mais e pronto. Pancada certa. A imagem fez o papael de manchar o evento e suscitou a briga que já extrapola as urnas. Entre os maiores representantes, só a social. Nada de muitos sorrisos, mas também nada que um hino não os colocasse na mesma escadaria.
Todavia, com a situação suspostamente controlada, o povo conseguiu abrilhantar as ruas da Liberdade. Local, cujo nome foi reforçado pelos atos públicos de terceirizados da Oi, barraqueiros, servidores e vadias, ou melhor, pela marcha delas que reforçou a ideia de que as pessoas não são obrigadas a utilizar os termos masculino e feminino e disse ainda que o certo é "ser gente".
Salve, salve o 2 de julho!
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