O Hamas,
tratado como governo por Dilma, não passa de um grupo de terroristas
assassinos, que se valem de crianças e mulheres como bucha de canhão.
Artigo contundente do professor Denis Rosenfield, no Estadão, trata
desse vilipêndio à verdade:
Certa
cobertura jornalística e posicionamentos de determinados governantes, aí
incluindo a diplomacia brasileira, deveriam fazer parte de uma história
da ignomínia. Versões tomam o lugar de fatos, a ideologia vilipendia a
verdade e terroristas são considerados como vítimas inocentes.
Os
episódios protagonizados pela ONU, em Gaza, deveriam escandalizar
qualquer pessoa sensata. Em duas escolas da ONU foram encontrados
foguetes, lá depositados pelos grupos jihadhistas. Supõe-se que lá não
chegaram caminhando sozinhos, mas contaram com uma explícita colaboração
de funcionários da própria organização internacional. Trata-se de uma
clara violação da lei internacional.
A ONU,
curiosamente, não quis fornecer as fotos desses foguetes, pois elas
teriam forte impacto midiático, mostrando o pouco caso do Hamas com as
crianças e mulheres que diz, para a imprensa internacional, defender. Ou
seja, a organização fez o jogo do terror, pretendendo, porém,
apresentar-se como neutra. Ademais, posteriormente, entregou os mesmos
foguetes para as “autoridades governamentais”, isto é, o próprio Hamas!
Nada
muito diferente do que aconteceu na guerra passada. Durante semanas
fomos bombardeados, com manchetes, de que uma sede da ONU teria sido
bombardeada pelas Forças Armadas de Israel. Era uma mentira deslavada. A
própria organização internacional demorou, no entanto, 30 dias para
fazer o desmentido. Como assim? O desmentido apareceu um mês depois nas
páginas internas de jornais, como uma pequena notícia irrelevante. O
estrago midiático foi feito com a colaboração da própria ONU.
E quando
digo que o Hamas não se preocupa com a vida de crianças, idosos e
mulheres quando fala para a imprensa internacional, refiro-me apenas a
um fato. Em seu estatuto, essa organização terrorista prega abertamente a
“educação” das crianças para a “guerra santa”, inculcando em suas
mentes que devem estar preparadas para o martírio.
Várias
lideranças do Hamas também têm dito claramente que elas utilizam
mulheres e crianças como “escudos humanos”, embora a sua apresentação
seja, evidentemente, a do combate pelo Islã, onde vidas devem ser
sacrificadas. Por que divulgação não é dada a este fato?
As Forças
Armadas israelenses são cuidadosas do ponto de vista de preservação de
vidas humanas. Telefonam e enviam mensagens às populações das áreas que
serão bombardeadas. Ocorre que o Hamas impede que essas pessoas possam
escapar, com o intuito de produzir o maior número de vítimas civis, que
logo serão filmadas e fotografadas. São essas imagens que serão
utilizadas para a formação da opinião pública mundial. É macabro!
O Terror
se caracteriza por não ter nenhuma preocupação com a vida dos civis.
Assim é com os mais de dois mil foguetes lançados contra o Estado de
Israel. Assim é com os comandos que foram enviados para assassinar a
população civil dos kibutzim próximos à fronteira. Assim é com os
palestinos que se tornam reféns e vítimas dessa estratégia terrorista.
O Hamas
se mistura com a população civil. Utiliza escolas, mesquitas,
instalações da ONU e hospitais como esconderijos de armamentos e bases
de seus ataques. Seus dirigentes máximos estão alojados em um bunker em
um hospital na cidade de Gaza. Vivem também em seus túneis, que são
inacessíveis para a população civil que, lá, poderia se proteger.
O
Estatuto do Hamas é um claro libelo antissemita, que busca pura e
simplesmente a destruição do Estado judeu: “Israel existirá e continuará
existindo até que o Islã o faça desaparecer, como fez desaparecer a
todos aqueles que existiram anteriormente a ele.”
O seu
alvo são os judeus e os cristãos. Aliás, esses últimos já são as vítimas
do terror por organizações jihadistas na Síria e no Iraque. Assim está
escrito: “Fazei o bem e proibis o mal, e credes em Alá. Se somente os
povos do Livro (isto é, judeus [e cristãos]) tivessem crido, teria sido
melhor para eles. Alguns deles creem, mas a maioria deles é iníqua.”
Para
eles, os judeus fazem parte de uma grande conspiração internacional, à
qual terminam associando também os cristãos. Utilizam, para tal fim, um
livro antissemita do século XIX, forjado pela polícia czarista, para
justificar o massacre de judeus. Eis o Estatuto: “O plano deles está
exposto nos Protocolos dos Sábios de Sião, e o comportamento deles no
presente é a melhor prova daquilo que lá está dito.” Mais clareza
impossível, porém alguns teimam em não ler. É a miopia ideológica.
Enganam-se
redondamente os que dizem que o Hamas procura a negociação. Para eles:
“Não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad (guerra
santa)”, isto é, o extermínio dos judeus.
Israel
aceitou todas as propostas de cessar-fogo, relutando, mesmo, em
empreender a invasão terrestre. O que fez o Hamas: não cessou o
lançamento de foguetes e rompeu todas as tréguas. Aliás, foi coerente
com os seus estatutos: “Iniciativas de paz, propostas e conferências
internacionais são perda de tempo e uma farsa.”
Neste
contexto, falar de “desproporcionalidade” na resposta militar israelense
revela desconhecimento ou má-fé. O país não poderia continuar vivendo
sob o fogo de foguetes, como se aos judeus estivesse destinado viver
debaixo da terra, em abrigos subterrâneos. Aliás, essa é uma boa
distinção entre Israel e o Hamas. Os abrigos são para os civis, enquanto
em Gaza são para os terroristas.
Observe-se
que todos os recursos do Hamas são canalizados para o treinamento
militar, a construção de túneis (agora de ataque) e a compra de
armamentos e foguetes. O resultado está aí: a miséria de sua população.
As
manifestações pró-Hamas que tiveram lugar em Paris tiveram a “virtude”
de mostrar sua natureza antissemita, onde se misturam declarações contra
o capitalismo, morte aos judeus e ataque a sinagogas. Tiveram, por
assim dizer, o “mérito” da coerência. Esse setor da esquerda se associa
ao terror, expondo toda a sua podridão. Será que certos setores da
esquerda brasileira estariam trilhando também esse caminho da ignomínia?
BLOG ORLANDO TAMBOSI
Nenhum comentário:
Postar um comentário