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Presente na caminhada do Dois de Julho, o candidato
ao Senado pela chapa da oposição, Geddel Vieira Lima (PMDB), avaliou o desfile
como uma data simbólica que representa a liberdade e independência política da
Bahia, além de uma demonstração da realidade do eleitorado. "Estou muito feliz
com as demonstrações que temos aqui de carinho, apoio e solidariedade, que dizem
'vai em frente, vamos ganhar essa eleição'. Saio com a certeza de que as
pesquisas publicadas estão absolutamente certas", disse ao Bahia Notícias.
Quando questionado sobre as eleições de 2006, em que Paulo Souto saiu na frente
e perdeu para Jaques Wagner, o candidato rebateu com dados de eleições
anteriores e críticas ao governo. "Em 2002, Wagner começou atrás, continuou
atrás e perdeu. Cada eleição é diferente. Em 2006 não foi Wagner, mas Lula que
estava no auge e hoje não está mais. o povo vê que o governo gasta dinheiro com
uma propaganda mentirosa. Manda dizer, por exemplo, quais foram os cinco
hospitais que eles começaram e terminaram. As ruas dizem que querem alternância
de poder. O PT já deu sua contribuição, agora é hora de ficar na oposição",
avaliou. Sobre a possibilidade de afastar eleitores nordestinos com a chapa
Aécio Neves (PSDB), de Minas Gerais, e Aloysio Nunes (PSDB), de São Paulo,
Geddel afirmou que não é possível contemplar todas as regiões do Brasil e que o
candidato à presidência tem um grande compromisso com o Nordeste. "O que importa
é o compromisso com o Nordeste, que eu tenho certeza que Aécio tem, até porque
Minas Gerais tem uma grande área do polígono da seca", concluiu.
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