Ministério público quer saber por que a patota de Guilherme Boulos tem o direito de furar as filas da casa própria e MTST está preocupado com monitoramento feito pelo Exército.
Enfim
alguém ousou enfrentar o MTST. Ministério público quer saber por que a
patota de Guilherme Boulos tem o direito de furar as filas da casa
própria e MTST está preocupado com monitoramento feito pelo Exército.
Qual
a sua posição na fila da casa própria? Para um inscrito nos programas
habitacionais de São Paulo essa é uma pergunta sem resposta. A única
informação que um inscrito obtem é que ainda não chegou sua vez, e mais
nada. Porém, para os militantes do MTST, que invadem edifícios, terrenos
e até empresas de telefonia, tem tempo livre para passar as noites
acampados em invasões e os dias atrapalhando o transito daqueles que
trabalham, não funciona assim. O MP de São Paulo acredita que o governo
destinou uma percentagem das casas construídas pelos programas
habitacionais para os militantes do Movimento liderado por Guilherme
Boulos, e que eles terão direito a furar uma fila que leva anos para
andar, simplesmente por que fazem parte do MTST. O MP vê também uma
afronta ao princípio da igualdade.
"Em síntese, o MP afirma que a prefeitura mantém o cadastro secreto para beneficiar movimentos que promovem invasões de imóveis públicos e privados."
A
ação do MP visa proibir convênios ou parcerias entre a Prefeitura e o
Movimento dos Trabalhadores sem Teto. A iniciativa coloca como réu o
líder da entidade, o filósofo Guilherme Boulos. Para a Promotoria, as
invasões arquitetadas por Boulos são ilegais e podem atrapalhar o
andamento da fila de pessoas cadastradas nos programas habitacionais.
Para o promotor Maurício Ribeiro Lopes, as tentativas de Boulos violam o princípio da moralidade administrativa.
“As
tentativas encetadas pelo réu Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto de
burlar as expectativas sociais dos que aguardam há anos financiamento
para aquisição de imóvel próprio, se conestadas com atuação do Poder
Público de modo expresso ou velado, violam o princípio da moralidade
administrativa que se visa a resguardar com esta ação.”
O site do MTST anuncia em alto e bom tom que já conseguiu do governo a
concessão de pelo menos 2 mil casas para seus militantes e que será
criada uma comissão para evitar que sejam forçados a desocupar invasões
de propriedade alheia. Veja extrato do site, abaixo.
É interessantel, bastam pequenos movimentos das Forças Armadas para
que os esquerdistas de plantão comecem a tremer. O MTST parece se sentir
ameaçado pela iniciativa do exército brasileiro em se reestruturar para
um monitoramento mais eficaz dos movimentos sociais. Hoje no site do
MTST, ao lado da notícia de mais uma invasão de propriedade alheia,
percebe-se uma nota de enfrentamento. Acima da notícia sobre o CIE foi
escrito: “A LUTA NAS CIDADES SÓ VAI CRESCER! NÃO PASSARÃO!”, em clara alusão à frase bastante usada pelos militares, “por aqui não passarão”.
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