terça-feira, 1 de julho de 2014

Copa do lulismo, um exemplo de irresponsabilidade fiscal.


O ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, afirma que alguns estádios foram construídos com "dinheiro que não existe". Ah, adivinhem quem vai pagar a conta. Bom lembrar que o blogueiro aqui sempre chamou a coisa de Copa da Roubalheira, independentemente do mérito ou demérito das seleções. Aliás, alguém viu o Fuleco por aí? Deve estar escondido debaixo da poltrona do Lula, lá em São Bernardo:


Em entrevista publicada pelo jornal “Folha de São Paulo”, nesta segunda-feira, 30 de junho, o presidente do Instituto Millenium, Gustavo Franco, afirma que a construção dos estádios da Copa do Mundo são “exemplos de irresponsabilidade fiscal” do atual governo. “Alguns estádios foram construídos com dinheiro que não existe, aumentando a dívida do governo. Se queríamos exemplos de irresponsabilidade fiscal que todos entendessem, a Copa foi um espetáculo”, critica. O ex-presidente do Banco Central também fala sobre a inflação, o Plano Real e as perspectivas para as eleições de outubro.

O economista recomenda cautela com a inflação. Segundo Franco, o país sempre sofrerá com a ameaça de alta dos preços. “A inflação é uma doença que vai nos ameaçar sempre”. Apesar disso, ele destaca os progressos institucionais, como a mudança de status do Banco Central, e a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal como importantes mecanismos para o controle dos riscos decorrentes da inflação. Franco aponta a responsabilidade fiscal, a questão do câmbio flutuante e o bom relacionamento com o mercado como pontos importantes de uma politica de combate a inflação.

Um dos idealizadores do Plano Real, que acaba de completar 20 anos, Gustavo Franco acredita que o êxito do projeto foi reduzir a inflação, que chegou perto de 12.000% ao ano, para 1,6% em 1998, sem praticamente nenhuma alteração do desemprego.

Na entrevista, o economista ainda destaca o compromisso com a gestão das contas públicas como uma questão prioritária. “O próximo governo precisa de uma proposta de orçamento transparente. Nunca organizamos direito nosso orçamento, que é o centro econômico de qualquer democracia digna desse nome”, conclui. (Imil). 
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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