terça-feira, 1 de julho de 2014

Brasil treina choro sem bola na granja Comary



Do ótimo Agamenon Mendes Pedreira:


Impactado com as fortes emoções da última partida do Brasil, fui medicado com poderosos remédios faixa preta e já me encontro aqui na Granja Comary, aviário-sede da CBF, Confederação Brasileira de Frango. Hoje mesmo os jogadores se apresentaram e, depois de uma preleção do Felipão, fizeram um treinamento em pranto convulsivo. O técnico brasileiro está preocupado com o lado emocional dos nossos rapazes e resolveu fazer um treino de choro sem bola. Segundo as psicólogas da seleção, o choro constante em todas as partidas é de fundo emotivo. Tudo emotivo pra não jogar, emotivo pra errar os passes, emotivo pra perder pênalti. Até mesmo o Parreira está bolado com esses ataques de choro, aliás, os únicos ataques da seleção que estão funcionando. O chororô dos jogadores é tão grande que até o povão ficou preocupado, e olha que brasileiro está acostumado a chorar muito todo fim do mês quando recebe o salário.
Para treinar pro próximo jogo, a seleção brasileira inundou de lágrimas a Granja Comary. A população de Teresópolis, que não via tanta água desde as últimas enchentes, teve de fugir de canoa.

Será que é muito peso nas costas dos jogadores ou será que é o bafo quente na nuca? Dizem que tem jogador pedindo pra dormir de luz acesa porque tem medo do escuro. Mas como ter medo do escuro se a seleção tem o Jô, o Luiz Gustavo, o Fernandinho, o Neymar, o Maicon, o Marcelo, o Willian e o Ramires? Sinceramente: acho que está faltando macho nessa seleção mulherzinha e o Felipão deveria ter convocado a jogadora Marta pro time! Não queremos mais ver cenas deprimentes como aquela do jogo contra o Chile, quando Thiago Silva sentou em cima de uma bola e chorou. Se o capitão fosse o Richarlyson, ia sentar em cima de duas, e sem chorar. Esse medinho todo dos jogadores não seria uma influência do Felipão e de seu inseparável Murtosa, o Primeiro-Damo da seleção? Os dois amigos gaúcho-afetivos trouxeram uma lufada de ar fresco à Granja Comary, como se o Minuano, o vento que vem do Sul, pegasse todos pelas costas. (Veja)
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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