Por General Paulo Chagas.
Caros amigos.
As propostas dos comunistas não podem
intimidar-nos! Eles são uma minoria ultrapassada e suas ideias,
castradoras da liberdade e da iniciativa individual e coletiva, são
antagônicas à idiossincrasia dos brasileiros e não há exemplos no mundo
ou na história de que tenham trazido felicidade e progresso onde quer
que tenham sido implantadas!
Há exemplos por toda parte de que são sinônimos de fracasso, ontem e hoje.
O movimento por um plebiscito popular visa inicialmente à acumulação de forças, através de um certo número de adesões, para, em uma segunda etapa, pressionar o Congresso, único poder autorizado a convocar consultas populares, para que este acolha a proposta de promover a eleição de uma Assembleia Nacional Constituinte que, por sua vez, promova a reforma da Constituição de 1988.
O movimento por um plebiscito popular visa inicialmente à acumulação de forças, através de um certo número de adesões, para, em uma segunda etapa, pressionar o Congresso, único poder autorizado a convocar consultas populares, para que este acolha a proposta de promover a eleição de uma Assembleia Nacional Constituinte que, por sua vez, promova a reforma da Constituição de 1988.
Não vejo ameaça nesta mobilização, porquanto é um direito de todos os brasileiros e pode ser copiada pelas forças conservadoras que têm a mesma liberdade para fazê-lo em sentido contrário ou, até mesmo, para participar da consulta informal promovida pelos comunistas votando pelo NÃO à Assembleia Constituinte, se assim julgarem conveniente.
A alegação de que o Congresso Nacional, com a configuração atual, não representa todo o espectro da sociedade brasileira e, por conseguinte, não tem interesse ou condições para promover uma honesta reforma política, não deixa de ter um fundo de verdade, pois o povo, particularmente seu segmento de esquerda, insiste em eleger demagogos e corruptos do tipo que hoje está albergado no Presídio da Papuda, em Brasília.
Isto nos permite afirmar que os próprios promotores do plebiscito são representados no Legislativo pelo que há de pior na política brasileira, o que, por si só escancara a incoerência da proposta.
O endosso do Partido dos Trabalhadores à
consulta é, portanto, a melhor prova de sua inocuidade, pois este
partido, além de integrar o grupo dos piores congressistas, é o que, no
momento, acumula a maior refeição do eleitorado em geral, ou seja, o PT
dá à iniciativa uma cara de apelação, de desespero e de desonestidade
que não passará desapercebida pelo mais desavisado dos brasileiros.
Não vejo como os militantes e inocentes
úteis do comunismo tupiniquim possam propor a correção de um problema de
legitimidade mantendo-se associados, liderados e representados por
aqueles que encarnam tudo o que “dizem” querer mudar!
Por estes e muitos outros motivos é que
não me assusta o “Plebiscito Popular”, mas, já que o objetivo final do
processo é a promulgação de uma nova constituição, mais justa e legítima
do que a atual, ficam a curiosidade e a pergunta:
Que exemplo de Carta Magna teriam os
promotores da consulta a apresentar aos brasileiros como o ideal a ser
adotado? Que país ou países adotam o modelo a ser apresentado?
Gen Bda Paulo Chagas – Em Revista Sociedade Militar
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