Ministra indicada por LULA e filiada ao PT assume presidência do tribunal maior dos MILITARES.
Maria
Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha é Filiada ao PT, do qual foi
advogada, e amiga do casal Lula e Marisa. A Ministra também, entre
outros cargos, foi assessora de José Dirceu, quando este era Chefe da
Casa Civil.
Na
época em que foi indicada por LULA para o STM alguns militares
manifestaram insatisfação, o site averdadesufocada publicou pequeno
artigo com o título: "PT aparelha o STM".
Em
entrevista recente a ministra mostrou que não morre de amores pelo que
foi feito pelos militares quando assumiram o controle do país.
“Faço
questão de salvar nossa memória para o bem e para o mal. Para mostrar
as mazelas do regime ditatorial e também a importância que essa Justiça
teve no combate aos abusos e às usurpações do Direito que foram
cometidas nessa época. “
A
ministra disse ainda que acredita ser pertinente uma discussão para
possível revisão da legislação que garantiu o perdão aos militares que
praticaram crimes de tortura.
Se
a anistia for derrubada é possível que alguns militares sejam julgados
pela justiça militar, em relação a isso, dando a entender que acredita
na possibilidade de revogação da anistia para os militares, disse: “O que pesa mais? Os tratados internacionais ou um pacto feito em um determinado momento da história?”
A
nova presidente do Superior Tribunal Militar é doutora em direito
constitucional e já sinalizou que se tiver oportunidade vai aplicar
todos os princípios de igualdade.
“É
inconcebível, antiético, antidemocrático, inconstitucional você
diferenciar cidadãos por conta da orientação sexual. Você vai impedir um
homossexual de servir a Pátria, que é um dever que ele tem, e
transformá-lo em um cidadão de terceira categoria?”.
Em
relação aos documentos sobre guerrilheiros de esquerda Maria Elizabeth
parece ser favoravel à disponibilizar os dados para o público. Ela
disse, ha algum tempo: “Trata-se de processo histórico, que não
tramitou sob segredo de Justiça” ... “revelam nomes e participações,
tanto na guerrilha quanto da repressão, descortinando a atuação do Poder
Judiciário, lançando luzes sobre a historiografia pátria. Só essa razão
seria suficiente para disponibilizá-los à sociedade. Não tenho dúvidas
de que todos os documentos relativos ao movimento de 1964 devem cair no
domínio público." Artigo por indicação de leitor César - cexxxv@gmail.com
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