terça-feira, 27 de maio de 2014

Metroviários aprovam greve em assembleia em São Paulo


Categoria decidiu nesta terça-feira (27) parar a partir do dia 5 de junho.
Antes da paralisação, categoria tentará conciliação na Justiça do Trabalho.

Marcelo Mora Do G1 São Paulo
Assembleia no Sindicato dos Metroviários (Foto: Marcelo Mora/G1)Assembleia no Sindicato dos Metroviários (Foto: Marcelo Mora/G1)
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo – que representa funcionários do Metrô nas linhas 1, 2, 3 e 5 da capital paulista – aprovou a greve em assembleia nesta terça-feira (27). A paralisação está prevista para ocorrer no dia 5 de junho.
Antes disso, porém, haverá uma reunião de conciliação na Justiça do Trabalho e uma nova assembleia no dia 4 de junho.
Nesta noite, a assembleia votou duas propostas: a que foi aprovada e uma outra, que previa paralisação de 24 horas no dia 30, próxima sexta-feira, seguido de greve por tempo indeterminado no dia 5.
A categoria já tinha declarado estado de greve na terça-feira (20). Dede quinta (22), parte dos funcionários passaram a trabalhar sem o uniforme do Metrô e a usar coletes da campanha salarial.
Negociação de reajuste
Desde o início do mês, o sindicato e o Metrô negociam um reajuste de salários – a data-base da categoria é em 1º de maio. O sindicato pede 35,47% de reajuste (7,95% de Inflação + 25,5% de aumento real), reajuste de 13,25% para o Vale Refeição, valor de Vale Alimentação de R$ 379,80 (atualmente o valor é de R$ 247,69), plano de carreira da GMT e GOP, Metrus Saúde para aposentados, reposição do quadro de funcionários e PR Igualitária.
De acordo com os metrôviários, após cinco reuniões de negociação apenas dizendo não às reivindicações, a empresa ofereceu apenas 5,20% de reajuste.
O Metrô informou que “está aberto ao diálogo” para chegar a um acordo com os funcionários e que “confia no bom senso da categoria” para que os usuários não sejam prejudicados.

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