WSJ: Esperança de crescimento econômico com a Copa vai embora
A matéria aponta que US$ 3,6 bilhões foram gastos na construção de estádios, tanto quanto nas duas últimas Copas juntas. Além disso, os operários ainda estariam correndo para terminar o trabalho. A maioria dos estádios está pronta, mas as áreas em volta parecem canteiros de obras. Já as melhorias nos aeroportos, estradas e outros projetos que prometiam beneficiar o país a longo prazo não foram desenvolvidas.
De acordo com a reportagem, os brasileiros estão descontentes com as autoridades, mas não com a Seleção ou o torneio em si. Quando a Copa começar, inclusive, empresas e escolas devem fechar no horário dos jogos. O autor destaca que esta é a primeira Copa na qual manifestações são uma preocupação. O país teria organizado uma segurança de 157.000 pessoas para conter pequenos grupos que tentarão perturbar as partidas.
O governo federal argumenta que projetos como aeroportos eventualmente ficarão prontos e proverão benefícios a longo prazo. O Brasil estima que a Copa irá gerar 380.000 empregos e irá atrair 600.000 turistas estrangeiros. O evento deve injetar US$ 1,1 bilhão na economia, por meio da publicidade, linhas aéreas, hotéis e outros gastos. Entretanto, há críticos que afirmam que os empregos são temporários e o impacto na economia brasileira de US$ 2,2 trilhões será pequeno. O texto recorda que a economia está no quarto ano de baixo crescimento.
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