Criminosos que se intitulam “revolucionários black blocs”, distribuem
cartilha com táticas de guerrilha para membros da facção. A estratégia
inclui assaltos, emboscadas, execuções, uso de coquetéis molotov e até
explosão do Senado, segundo exemplar obtido pela coluna. Barricadas e
placas como “fogo na PM” aparecem no material. Para os policiais
descobertos infiltrados, o grupo é taxativo: morte. Na cartilha, os
black bloc se definem como “revolucionários”. Para o bando, o nome
adotado deve ser “grupo de intimidade”. Entre os deveres dos black
blocs, o material impõe o “revide não-pacífico” às forças policiais do
Estado. Ou seja, bala na polícia. O guia ensina como fabricar
explosivos, alguns deles podendo chegar a 2.000 ºC. Tem de tudo, até
bomba a partir de um desodorante. Os “justiceiros” divulgam uma lista
com alguns dos inimigos que devem ser “combatidos da forma como
merecem”: Polícia, Exército e Políticos. (Cláudio Humberto)
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