Só na região, estima-se que vinte paus de arara façam transporte escolar.
Microônibus são insuficientes para atender a demanda.
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Esse tipo de transporte é proibido para estudantes, mas para alunos da zona rural não há alternativa. Só na região, estima-se que para atender a demanda de alunos, circulem cerca de 20 caminhões pau de arara fazendo este tipo de transporte.
“Eu me seguro no banco”, diz a estudante Francisca Késsia Lima, de apenas nove anos, que explica como viaja até a escola. Muitas vezes, os alunos chegam aos caminhões e não há mais bancos disponíveis, e por falta de opção, os estudantes enfrentam o perigo de ir em pé.
Por causa dos buracos na estrada, o perigo de cair fora da proteção de madeira do caminhão, aumenta. “Uma menina deslocou o braço, uma vez. Quando ela estava descendo, acabou caindo”, conta o estudante Francisco Carvalho.
Quando chove, quem usa o pau de arara como transporte só chega à escola molhado. Manter-se na escola, nestas condições, é muito mais difícil. “Eu gostaria de ter um transporte melhor. No inverno, é lama e, no verão, poeira. Seria bom um ônibus, para a gente ter mais segurança”, lamenta o estudante Raimundo da Silva.
A Secretaria de Educação de Timbiras informou que existem quatro microônibus novos fazendo o transporte escolar no município, mas admitiu que o número é insuficiente. Segundo a Secretaria, o prefeito do município, Fabrízio Araújo, está tentando, junto ao Ministério da Educação, conseguir mais veículos com a intenção de eliminar o transporte de alunos feito por caminhões pau de arara.
Os alunos correndo sérios riscos de vida em busca de um futuro melhor e o governo com pátios lotados de ^nibus escolares.
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