Ela ficou sem respirar depois de comer um alimento em casa, no norte do TO.
Hospital diz que menino chegou no local com parada cardiorrespiratória.
Um menino de um ano e meio morreu na noite desta quarta-feira (28)
depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória e entrar em coma, após
se engasgar com um alimento, em Colinas do Tocantins,
região norte do estado. A criança aguardou por cerca de cinco horas a
chegada de uma UTI aérea, que a levaria para o Hospital Geral de Palmas
(HGP). As informações são do Hospital Municipal de Colinas.
Segundo a unidade, Bruno Kauã Ferreira da Silva deu entrada no local às
14h20. Ele foi atendido, mas precisava ser internado com urgência na
UTI. "Ele foi atendido prontamente pela equipe técnica. Foi feita a
retirada do corpo estranho e realizamos todos os procedimentos de
ressuscitação cardiorrespiratória e intubação orotraqueal. O paciente
retomou os sinais vitais, mas com sinais de sequelas neurológicas e coma
devido a anoxia cerebral [falta de oxigenação cerebral]", informou o
hospital em nota
Uma UTI aérea foi solicitada às 14h50, conforme a unidade. O objetivo era levar a criança o mais rápido possível para a capital. Mas por causa de uma dívida da Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins (Sesau), com a empresa aérea, nenhuma aeronave se deslocou para fazer o atendimento. Cerca de uma hora depois foi preciso chamar uma UTI terrestre.
A ambulância chegou ao hospital mais de cinco horas depois e o estado de saúde do menino era grave. "Solicitamos a UTI terrestre às 15h40. [O veículo] chegou às 20h40 com uma equipe de Araguaína. Eles assumiram os cuidados do paciente, que permanecia grave, evoluindo para óbito às 22h30."
A Sesau confirmou que está em débito com o Grupo Heringer, empresa responsável pela prestação do serviço de transporte de pacientes em UTI aérea. Contudo, a nota enviada pelo órgão não dá detalhes sobre o assunto. De acordo com a Sesau, a companhia recebeu parte dos pagamentos e foi acionada para atender o caso do menino, mas não teria atendido o chamado.
Em contrapartida, o advogado do Grupo Heringer, Everson Cavalcante, informou que a empresa não recebeu os pagamentos referentes aos últimos cinco meses, contando a partir de janeiro. A dívida do Estado com a companhia, segundo ele, é de mais de R$ 2,8 milhões.
"A Sesau foi notificada da suspenção dos serviços da Heringer na última quinta-feira (22). No dia seguinte, eles propuseram realizar o pagamento de R$ 600 mil para que o serviço fosse mantido. Mas a empresa se negou a continuar a atender porque a quantia oferecida era insuficiente para a manutenção dos serviços", explicou o advogado.
Uma UTI aérea foi solicitada às 14h50, conforme a unidade. O objetivo era levar a criança o mais rápido possível para a capital. Mas por causa de uma dívida da Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins (Sesau), com a empresa aérea, nenhuma aeronave se deslocou para fazer o atendimento. Cerca de uma hora depois foi preciso chamar uma UTI terrestre.
A ambulância chegou ao hospital mais de cinco horas depois e o estado de saúde do menino era grave. "Solicitamos a UTI terrestre às 15h40. [O veículo] chegou às 20h40 com uma equipe de Araguaína. Eles assumiram os cuidados do paciente, que permanecia grave, evoluindo para óbito às 22h30."
A Sesau confirmou que está em débito com o Grupo Heringer, empresa responsável pela prestação do serviço de transporte de pacientes em UTI aérea. Contudo, a nota enviada pelo órgão não dá detalhes sobre o assunto. De acordo com a Sesau, a companhia recebeu parte dos pagamentos e foi acionada para atender o caso do menino, mas não teria atendido o chamado.
Em contrapartida, o advogado do Grupo Heringer, Everson Cavalcante, informou que a empresa não recebeu os pagamentos referentes aos últimos cinco meses, contando a partir de janeiro. A dívida do Estado com a companhia, segundo ele, é de mais de R$ 2,8 milhões.
"A Sesau foi notificada da suspenção dos serviços da Heringer na última quinta-feira (22). No dia seguinte, eles propuseram realizar o pagamento de R$ 600 mil para que o serviço fosse mantido. Mas a empresa se negou a continuar a atender porque a quantia oferecida era insuficiente para a manutenção dos serviços", explicou o advogado.
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