A Rede Globo da oposição são as redes sociais.

Ao que tudo indica, o projeto de poder do PT,baseado no fisiologismo e na ocupação corrupta do aparelho do estado, terá 50% do tempo de TV e rádio quando a campanha presidencial começar, em agosto próximo. É uma vantagem significativa, que, somada ao uso da máquina pública pela candidata à reeleição, torna a luta extremamente difícil para a Oposição. A cada comercial do candidato Aécio Neves, o telespectador e o ouvinte serão impactados por três comerciais de Dilma Rousseff. Isso sem falar no triplo do tempo que ela terá para o programa eleitoral. A única forma de buscar um equilíbrio no embate do marketing é dominar as redes sociais. Mas aí a luta também pode ficar desigual. Enquanto o PT instalou um exército de militantes pagos dentro de prefeituras e estatais, conforme ficou comprovado no episódio de Guarulhos e nas calúnias contra Aécio Neves saídas da Eletrobras, a Oposição depende de uma militância espontânea que entra nas redes sociais apenas nas horas de folga, porque precisa trabalhar e produzir, ao contrário dos CCs e dos MAVs. A rede de blogs governistas é abertamente patrocinada pelas estatais. Os perfis detratores são alimentados pela própria presidente da República, vide o caso da Dilma Bolada. O desafio da campanha de Aécio Neves é substituir a Rede Globo pelas redes sociais. É a única estratégia que pode equilibrar um jogo duríssimo e desleal.

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