Prejuízo do dono da fazenda, em Pedro Afonso, chega a R$ 60 mil.
Por ano, cerca de 3 milhões de raios caem no Tocantins.
Animais são mortos por raio em fazenda de Pedro Afonso (TO)
(Foto: João Damasceno de Sá Filho/Arquivo Pessoal)
A queda de um raio provocou a morte de 51 cabeças de gado em uma fazenda do município de Pedro Afonso, região central do Tocantins.
Segundo o proprietário do imóvel, João Damasceno de Sá Filho, o
prejuízo é superior a R$ 60 mil. O fazendeiro acredita que os animais
morreram por volta das 19h de sexta-feira (28). Eles só foram
encontrados às 8h30 da manhã do dia seguinte.(Foto: João Damasceno de Sá Filho/Arquivo Pessoal)
Mais de 50 cabeças de gado morreram atingidas
por raio (Foto: João Damasceno de Sá Filho/
Arquivo Pessoal)
Sá Filho conta que, desde que começou a trabalhar com gado, em 2007,
isso nunca havia acontecido. Antes do acidente ele possuía 826 cabeças
de gado. Ainda chovia no dia seguinte, e por causa da demora para
encontrar as carcaças, a carne não pôde ser aproveitada. Os animais
mortos foram enterrados.por raio (Foto: João Damasceno de Sá Filho/
Arquivo Pessoal)
Segundo o meteorologista José Luiz Cabral, da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), cerca de 3 milhões de raios caem no estado por ano. Ele declarou que no estado não existe cultura de prevenção contra raios e que é necessária a instalação de para-raios no campo. Ele disse ainda que em outros estados é comum que os pequenos pecuaristas invistam em proteção contra descargas elétricas.
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Tocantins é o oitavo estado em que mais caem raios no país, o primeiro é o Amazonas. O Elat destacou ainda que os animais não são os únicos afetados pelos raios. Segundo o grupo, em média 130 pessoas morrem por ano em razão dos raios no Brasil, a maioria (24%) é composta por trabalhadores do setor agrícola.
Raio matou animais durante tempestade na sexta-feira (28)
(Foto: João Damasceno de Sá Filho/Arquivo Pessoal)
(Foto: João Damasceno de Sá Filho/Arquivo Pessoal)
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