O "Barba" do
Dops não tem jeito mesmo: em transe, continua negando os fatos,
achincalhando as instituições brasileiras no exterior. É um sujeito sem
limites éticos, políticos e legais. Nunca antes neste país houve um
ex-presidente capaz de tanta vilania:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parece ser adepto da afirmação do nazista Joseph Goebbels, segundo o qual "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Em entrevista indecorosa à TV portuguesa RTP, publicada neste domingo no site da emissora, Lula — a quem caberia defender no exterior as instituições brasileiras, fosse ele estadista e não chefe de partido — desqualificou o trabalho do Supremo Tribunal Federal e afirmou que as condenações do julgamento do mensalão foram, em sua maioria, políticas e não jurídicas.
"O que eu
acho é que não houve mensalão. Eu também não vou ficar discutindo a
decisão da Suprema Corte. Eu só acho que essa história vai ser
recontada. É apenas uma questão de tempo, e essa história vai ser
recontada para saber o que aconteceu na verdade", afirmou o
ex-presidente. "O tempo vai se encarregar de provar que no mensalão você
teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica."
Àquilo
que Lula "acha" se contrapõem as provas das 5 000 páginas dos autos do
mensalão. São documentos, perícias e testemunhos que demonstram que em
seu governo instituiu-se um grande esquema de compra de apoio
parlamentar. Num tribunal formado majoritariamente por ministros
indicados pelo próprio Lula e por sua sucessora, Dilma Rousseff, as
evidências foram tidas como suficientes para mandar para a cadeia
algumas figuras centrais de seu partido — mesmo depois de esgotadas
todas as instâncias de recurso previstas pela legislação.
O
ex-presidente, aliás, tratou de se dissociar, de maneira desleal, dos
mensaleiros que o ajudaram a fundar o Partido dos Trabalhadores, nos
anos 1980, e a conquistar o mais alto posto da República, em 2002. Ele
afirmou que embora haja "companheiros do PT presos, não se trata de
gente da sua confiança".
Um desses
companheiros é José Dirceu, que chefiou a primeira campanha eleitoral
de Lula e depois, no primeiro ano de seu mandato, exerceu o cargo de
ministro-chefe da Casa Civil. Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses
de prisão e passa seus dias atualmente no presídio da Papuda, em Brasília.
Outro
companheiro é José Genoíno, igualmente fundador do PT. Ele ocupou a
presidência do partido entre 2002 e 2005 — a era do mensalão, e um
momento em que Lula exercia hegemonia absoluta sobre as engrenagens do
PT. (Veja).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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