É “claro” que não é revanchismo ou provocação. Base da Aeronáutica no Distrito Federal pode passar a ser chamada de Base João Goulart.
É “claro” que não é revanchismo ou provocação. Base da Aeronáutica no Distrito Federal pode ser chamada de João Goulart.
No site do Deputado Federal Renato
Simões pode-se ler sua justificativa para mais um projeto “interessante”
e bastante “útil” para o país. Segundo o deputado a intenção é
homenagear o presidente João Goulart, que para eles foi
um dos mais importantes líderes para o Brasil. A proposta, se aceita,
pelo menos na visão dos petistas, deve trazer grande benefícios para o
país.
Os deputados federais Renato Simões (PT/SP) e Érika Kokay (PT-DF) são os autores do relevante projeto.
Segundo o deputado “A escolha da
Base Aérea de Brasília para homenageá-lo tem um significado específico:
de lá Jango foi levado para o exílio de 26 anos no Uruguai e lá seu
corpo foi simbolicamente recebido para o restabelecimento da verdade
sobre sua morte e para as justas homenagens como presidente”, explica Simões em seu projeto.
O deputado esquece de dizer que esse
tal “restabelecimento da verdade” não deu em nada e a morte de jango
continuou atribuída à causas naturais. É obvio que a imprensa não fez
questão de explorar esse veio, não se preocupando em publicar artigos
sobre os milhares de reais gastos para remoção de corpo e exumação, para
constatação do que já estava constatado há muito tempo. Dinheiro
público jogado no lixo.
O deputado diz ainda que “a memória
de João Goulart, diferentemente da de outros presidentes de sua época,
como Juscelino Kubitschek, não foi devidamente cultivada e revitalizada.
Neste momento, no qual seu lugar na história do Brasil vem sendo
finalmente valorizado e adequadamente pontuado, é oportuno que seu nome
seja lembrado”.
Talvez seja mesmo necessário que
Goulart seja lembrado, mas não da maneira que deseja a esquerda
brasileira. Goulart nada fez para preservar a integridade de nosso
sistema político, e pode ser visto mesmo como um entreguista, já que
abria um largo caminho para a implantação do comunismo no Brasil.
Ninguém gosta de mencionar que, entre
outras peripécias, em pleno governo de Jango, Cuba enviava armas e
dinheiro para o Brasil, com o objetivo de construir campos de
treinamento no interior do país.
É o nome desse homem que querem dar para uma base militar.
Entre os "projetos" do Deputado Renato
Simões está a troca do nome da Ponte Rio Niterói para ponte Ruben Paiva
e a troca do nome da Escola preparatória de Cadedes do Exército (ExPCEx.) para
escola Cônego Milton Santana, um religioso declaradamente comunista, e
acusado pelos militares de crimes contra a ordem pública.
Renato Simões se mostrou "indignado" no
mes passado quando soube que um teatro seria inaugurado na ExPCEx.
Segundo ele o nome dado ao teatro, Castelo Branco, era uma afronta à
Presidente Dilma.
Os políticos do PT deveriam avaliar o
prejuizo político e a insatisfação gerada em dar a bases militares o
nome de pessoas conhecidas justamente trabalhar contra a democracia.
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