segunda-feira, 28 de abril de 2014

Consumidor se mantém pessimista em abril, pelo terceiro mês seguido


MONITOR DIGITAL


A menor preocupação com a inflação e o desemprego não foi suficiente para alterar o estado de espírito do consumidor, que se manteve pessimista em abril, pelo terceiro mês consecutivo. A informação é do Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado nesta segunda-feira, 28 de abril, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Inec registrou 108,7 pontos em abril, praticamente o mesmo valor dos dois meses anteriores (0,1% abaixo de março e fevereiro). Na comparação com abril de 2013, recuou 3%. O índice permanece no menor patamar desde junho de 2009, quando o levantamento ainda era realizado trimestralmente (o Inec passou a ser divulgado mensalmente em março de 2010).

A estabilidade do Inec ocorreu por conta de movimentos contrários de seus seis componentes. Se por um lado as expectativas de inflação e desemprego se tornaram menos preocupantes e a avaliação do endividamento, mais positiva, do outro as perspectivas com relação à própria renda e sobre compras de maior valor foram mais pessimistas.

Em abril, a preocupação do consumidor com a inflação e o desemprego foi menor do que em março - os dois índices subiram 1,5% e 2,5%, respectivamente (quanto menores os índices nos dois componentes, maior o percentual de respostas pessimistas, ou seja, maior a expectativa de aumento de inflação e de desemprego). Ambos os índices interromperam trajetórias de queda que superavam 10% nos últimos meses. Apesar disso, a preocupação do consumidor com a inflação e o desemprego continua elevada: os índices encontram-se 7,8%(inflação) e 11,3% (desemprego) abaixo do registrado em abril de 2013.

Já os índices de expectativa da própria renda e de compras de bens de maior valor recuaram 1,9% em abril sobre março. Enquanto o índice de expectativa com relação à própria renda está 2,4% abaixo do registrado em abril de 2013, o de compras de bens de maior valor está 1,1% acima na mesma base de comparação.

Realizada em parceira com o Ibope Inteligência, essa edição do Inec ouviu 2.002 pessoas entre 10 e 14 de abril em 140 municípios.

 

Segmento atacadista fatura R$ 197,3 bi em 2013, diz associação

O segmento atacadista e distribuidor brasileiro cresceu 4,4% em 2013 em comparação com o ano anterior, atingindo faturamento de R$ 197,3 bilhões. Em termos nominais, a alta foi 10,6%. O dado foi divulgado hoje pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad).

O segmento, responsável por 52% de tudo que é movimentado no mercado mercearil nacional foi 2,1 pontos percentuais superior à evolução do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013. O mercado mercearil compreende produtos de uso comum das famílias, tais como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais.

Segundo o presidente da Abad, José do Egito Frota Lopes Filho, o bom resultado das empresas reflete a disposição do consumidor em adquirir bens não-duráveis.

- Observamos que este consumidor substitui produtos e é mais exigente e criterioso, mas não abriu mão do seu poder de compra, até porque o emprego e a renda continuam em patamares elevados - disse ele.

Para este ano, a associação estima alta de 3,5% em termos reais na comparação com 2013.

 

Com informações da Agência Brasil

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