Império da Tijuca, Grande Rio e São Clemente são as 3 primeiras.
Mangueira, Salgueiro e Beija-flor fecham o desfile.
Na sequência do desfile, quem entra às 22h05 na passarela do samba é a Acadêmicos da Grande Rio com enredo sobre Maricá – vista sob os olhos da cantora paulista Maysa, que residiu no município do litoral fluminense na década de 1970.
“Verdes olhos de Maysa sobre o mar, no caminho: Maricá” pega carona na comemoração dos 200 anos da cidade e conta a história da produção agrícola de cana, banana e laranja e da experiência inédita dos moradores que levaram um trem para o município poder escoar a produção. E termina nos anos 1970 com a chegada de Maysa à Maricá.
O batuque originário da África se faz presente no
enredo 'Batuk' da Império da Tijuca
(Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
A terceira escola a passar pelo Sambódromo neste domingo é a São Clemente, que fala sobre a origem e o cotidiano das favelas cariocas. A história é contada a partir da Guerra de Canudos.enredo 'Batuk' da Império da Tijuca
(Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Após o confronto no interior da Bahia, os soldados enviados ao Nordeste retornaram ao Rio e se instalaram no Morro da Providência, onde havia a planta favela, que deu nome à localidade.
O dia a dia das comunidades cariocas vai ser narrado com irreverência. Um carro alegórico representando um baile funk e um churrasco na laje vão fazer parte do desfile. O desfile está marcado para as 23h10.
O carro da diversidade e da igualdade e do respeito
é um dos mais coloridos da Mangueira
(Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
A Estação Primeira de Mangueira
é a quarta escola a cruzar a avenida e vai falar sobre as festas
brasileiras que transformam qualquer espaço aberto num grande palco.é um dos mais coloridos da Mangueira
(Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Entre as manifestações culturais que são feitas país afora, a verde-e-rosa vai apresentar a festa junina, a folia de reis, a festa da uva, o boi de Parintins, o congado, o réveillon de Copacabana e a Parada Gay.
Este é o primeiro ano de Rosa Magalhães na Mangueira, ela é a carnavalesca mais premiada em 30 anos de Sapucaí, com cinco títulos na Imperatriz Leopoldinense, um no Salgueiro e o de 2013 pela Vila Isabel. O desfile está marcado para 00h15.
Abre-alas da São Clemente retratará a Guerra de
Canudos; após o confronto soldados vieram para o
Rio se instalando no morro, originando a primeira
favela (Foto: Isabela Marinho/ G1)
A Acadêmicos do Salgueiro
é a penúltima escola a passar pela Marquês de Sapucaí no domingo
contando a história da criação da Terra contada a partir da energia dos
quatro elementos: terra, água, fogo e ar. O enredo “Gaia, a vida em
nossas mãos” vai falar sobre a criação do mundo desde os primórdios da
humanidade, a partir dos povos de língua iorubá, por exemplo, que
acreditam em um deus supremo a quem chamam Olorum.Canudos; após o confronto soldados vieram para o
Rio se instalando no morro, originando a primeira
favela (Foto: Isabela Marinho/ G1)
A vermelho-e-branco termina com uma alerta sobre a importância da preservação do planeta e contra o caos, a ganância e o poder da destruição. A escola apresenta propostas como a utilização da energia sustentável e modos de se obter qualidade de vida nas cidades. A previsão é que a escola inicie o desfile às 01h20.
A última escola a entrar na passarela do samba no domingo é a Beija-Flor, vice-campeã do carnaval em 2013. A escola de Nilópolis faz uma homenagem a José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, uma das figuras mais importantes da comunicação do Brasil. Embora o enredo “O astro iluminado da comunicação brasileira” preste uma homenagem a Boni, os 3.600 componentes divididos em 39 alas vão mostrar a evolução da comunicação desde a Mesopotâmia, onde se deu a invenção da primeira escrita que se tem conhecimento, passando pela China, onde foi inventado o papel e chegando à Grécia, terra onde a oratório e os discursos ganharam notoriedade.
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