sábado, 1 de março de 2014

No Amazonas, modelo Zona Franca de Manaus completa 47 anos


Superintendente da Suframa, falou sobre os benefícios e desafios.
PEC sobre a ZFM deve ser votada no mês de março, em Brasília.

Do G1 AM

O modelo  de desenvolvimento Zona Franca de Manaus (ZFM) completou 47 anos, nesta sexta-feira (28). Durante a manhã, o superintendente da Suframa,  Thomaz Nogueira, concedeu entrevista coletiva e falou sobre os benefícios e desafios do modelo.
Segundo a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o maior desafio da ZFM hoje é “didático”. Ao conversar com jornalistas na manhã desta sexta-feira (28), Nogueira pontuou alguns números, como o faturamento das empresas em 2013, a receitas que elas geram para a União, bem como a quantidade de empregos diretos e indiretos que oferecem.
“Nosso maior desafio neste momento é pegar as críticas e esclarecer os equívocos, pois quem conhece a Zona Franca não consegue ser contra. O modelo é estratégico para o Brasil e a maioria dos posicionamentos contrários é baseada em premissas falsas, repetidas como mantras, que só revelam a ignorância sobre o projeto”, disse o superintendente da Suframa.
Questionado sobre os caminhos que o modelo deve seguir nestes próximos 50 anos, Nogueira disse que o maior desafio é mostrar a todos no Brasil que a ZFM faz sentido. A partir daí é preciso repensar o modelo para um salto histórico, da manufatura para a criação. “Temos que investir mais ainda na Zona Franca, usando de forma cada vez mais inteligente os recursos de P&D (pesquisa  e desenvolvimento). Também temos que aproveitar melhor nossas vocações naturais. Indústria Naval, Petróleo e Gás e Biotecnologia são alguns dos caminhos. E muitos deles já estamos trilhando, como é o caso da fabricação em Manaus de medicamentos a partir de princípios ativos da Região”, disse.
A PEC que prorroga o modelo por mais 50 anos deve ser colocado em pauta no dia 18 de março. “Por que a presidente está defendendo o modelo? Porque ele é importante para todo o País – aliás, para todo o Planeta. Ele permite uma atividade econômica que é alternativa à exploração florestal, ajudando a manter a floresta em pé. De quebra, gera superávit para o governo. Dá para ser contra?”, questionou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário