domingo, 2 de março de 2014

Deficientes vão ao sambódromo no AP para 'celebrar a alegria de viver'


Homem participa há 11 anos do carnaval para celebrar o fato de ‘estar vivo’.
Segundo dia de desfiles ocorreu no sábado (1º), em Macapá.

Dyepeson Martins Do G1 AP

Irlon Fernandes, de 40 anos (Foto: Dyepeson Martins/G1)Irlon Fernandes, de 35 anos
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
O administrador de empresas Irlon Fernandes, de 35 anos, disse que participa há 11 anos do carnaval amapaense para celebrar o fato de ‘estar vivo’. Em 2 de fevereiro de 2003, ele sofreu um grave acidente de trânsito que ocasionou a amputação da perna esquerda. Após o episódio, o administrador passou a usar uma prótese para se locomover. Ele conta ter escolhido o sambódromo para 'celebrar a alegria de viver'. Fernandes assistiu ao segundo dia de desfiles das escolas de samba do Amapá, no sábado (1º).

"Eu perdi uma perna, mas não perdi a vida. Continuo com meus filhos e toda a minha família, isso me traz força e alegria. A noite de carnaval marcou a minha vida, por isso todo ano venho ao sambódromo, não só para me divertir, mas para lembrar de como a vida tem que ser aproveitada até o último minuto”, reforçou
Luane Pelaes, de 36 anos (Foto: Dyepeson Martins/G1)Luane Pelaes, de 36 anos
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
A cadeirante Luane Pelaes, de 36 anos, conta que há 7 ficou paraplégica após se envolver em um acidente de moto. Elaine participou da primeira e segunda noites de desfiles no sambódromo. Ela também comemora a alegria de estar no carnaval.
“Não me importo em vir para o sambódromo de cadeira de rodas, pois não devemos nos esconder das alegrias da vida, não é?”, pergunta, revelando que pretende desfilar na Av. Ivaldo Veras em 2015, pela escola Piratas da Batucada. “É minha escola do coração e isso vai me ajudar”, reforçou.

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