Mulheres de Fibra montaram associação para comercializar artesanato.
Grupo encontrou na atividade motivação para gerar renda e mudar de vida.
Conhecidas como "Mulheres de Fibra", devido a matéria-prima que usam
para fabricação de peças de artesanato e a capacidade empreendedora, 12
agricultoras que vivem nos assentamentos agrários de Água Fria e
Massangana, na zona rural de Maragogi, estão ganhando mercado e gerando
renda com a produção de peças artesanais fabricadas com a fibra da
bananeira.
Segundo a presidente da associação 'Mulheres de Fibra', Amara Lúcia Oliveira, 43, com o trabalho artesanal sendo realizado desde 2008, ao longo dos anos as peças foram ganhando outros formatos estéticos e tratamento adequado para garantir beleza e a durabilidade, principalmente depois de consultoras do Sebrae.
“Em 2008 recebemos o curso para tratamento da fibra da bananeira e produção do artesanato. Nesta época, cada mulher trabalhava sozinha, dando acabamento diferentes nas peças, e acabavam encontrando dificuldades na hora de vender o que estava pronto. Foi desta necessidade de repassar os produtos que surgiu a associação. Agora, cada mulher continua produzindo suas peças com acabamento padronizado e ganha pelo que produz. No entanto, o grande diferencial está na venda coletiva. Nos juntamos para participar de feiras de exposição diminuindo gastos. Assim, viajam duas ou três mulheres que levam e vendem os produtos de todas que integram a associação”, conta Amara Lúcia.
produção das Mulheres (Foto: Jonathan Lins/G1)
Com o trabalho organizado na coletividade o grupo ganhou nos últimos
meses sede própria. Uma antiga casa de taipa, que fica na entrada do
assentamento Água Fria, e que foi pintada de verde e amarelo chamando
atenção de quem chega na agrovila, é o ponto de encontro das
agricultoras artesãs.
“Na casa guardamos a matéria-prima, as peças prontas e nos reunimos para trabalhar e decidir sobre as diversas questões que envolvem a associação. Quem vem no assentamento acaba nos visitando e conhecendo um pouco mais do nosso trabalho” relata a artesã Judite Maria Conceição, 57, que como as demais mulheres deixou o trabalho do campo pela produção artesanal diante da rentabilidade financeira.
Comércio
Os produtos das "Mulheres de Fibra" são comercializados na Vitrine do Artesão, loja que fica na orla de Maragogi, na Cooperativa dos Agricultores (Coopeagro), que fica na AL-101 Norte, em Maragogi, em feiras de exposições e na própria comunidade, local que é ponto de partida de um dos roteiros oficiais da Copa do Mundo no Brasil, a Trilha do Visgueiro. O grupo recebe visitas que podem ser agendadas pelo telefone (82) 9308-1870.
Artesã traça fibra de bananeira durante produção de peça em filé (Foto: Jonathan Lins/G1)
A técnica que reutiliza o tronco da bananeira, que seria descartada no
campo após período de maturação da planta, mudou a vida das agricultoras
associadas, que trabalhando em grupo, produzem objetos utilitários – a
exemplo de passadeiras, jogos americanos e porta copos – e de decoração –
bolsas e carteiras –, que são comercializados em feiras de diversos
estados do Brasil.Segundo a presidente da associação 'Mulheres de Fibra', Amara Lúcia Oliveira, 43, com o trabalho artesanal sendo realizado desde 2008, ao longo dos anos as peças foram ganhando outros formatos estéticos e tratamento adequado para garantir beleza e a durabilidade, principalmente depois de consultoras do Sebrae.
“Em 2008 recebemos o curso para tratamento da fibra da bananeira e produção do artesanato. Nesta época, cada mulher trabalhava sozinha, dando acabamento diferentes nas peças, e acabavam encontrando dificuldades na hora de vender o que estava pronto. Foi desta necessidade de repassar os produtos que surgiu a associação. Agora, cada mulher continua produzindo suas peças com acabamento padronizado e ganha pelo que produz. No entanto, o grande diferencial está na venda coletiva. Nos juntamos para participar de feiras de exposição diminuindo gastos. Assim, viajam duas ou três mulheres que levam e vendem os produtos de todas que integram a associação”, conta Amara Lúcia.
Peças feitas em filé de bananeira grante renda para agricultora artesãs (Foto: Jonathan Lins/G1)
Com custos de produção e trabalho compartilhados, aliado a uma melhor
organização nas vendas, a vida das Mulheres de Fibra mudou, fazendo com
que muitas ganhassem independência financeira ao trocar o trabalho no
campo pela atividade artesanal. “A diferença ao comparar os dois
trabalhos – agricultura e artesanato – são grandes. Continuo agricultora
e ainda ajudo meu esposo no campo. Só que agora com menor frequência
porque o artesanato é melhor para trabalhar e também lucrativo. É uma
nova renda familiar que nós mulheres não tínhamos antes. E isso nos
trouxe independência financeira e uma nova motivação”, diz Eliene
Bernado, 23.produção das Mulheres (Foto: Jonathan Lins/G1)
“Na casa guardamos a matéria-prima, as peças prontas e nos reunimos para trabalhar e decidir sobre as diversas questões que envolvem a associação. Quem vem no assentamento acaba nos visitando e conhecendo um pouco mais do nosso trabalho” relata a artesã Judite Maria Conceição, 57, que como as demais mulheres deixou o trabalho do campo pela produção artesanal diante da rentabilidade financeira.
Comércio
Os produtos das "Mulheres de Fibra" são comercializados na Vitrine do Artesão, loja que fica na orla de Maragogi, na Cooperativa dos Agricultores (Coopeagro), que fica na AL-101 Norte, em Maragogi, em feiras de exposições e na própria comunidade, local que é ponto de partida de um dos roteiros oficiais da Copa do Mundo no Brasil, a Trilha do Visgueiro. O grupo recebe visitas que podem ser agendadas pelo telefone (82) 9308-1870.
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