Leonardo Morais/Hoje em Dia
O grande potencial para o ecoturismo transformou o parque em fonte de diversão do Leste de Minas
O Parque Estadual do Rio Doce (Perd) completa 70 anos de criação neste
ano e o público vai ganhar de presente de aniversário uma programação
com um ano de duração. O calendário foi aberto na última quinta-feira
(30) e vai até 20 de dezembro, intercalando atividades de lazer e
reflexão sobre a importância para a proteção da biodiversidade,
envolvendo autoridades, funcionários e moradores das cidades do entorno.
Palestras, visitas de escolas, descida ecológica no rio Doce, blitze e
romaria estão nas atividades coordenadas pelo Instituto Estadual de
Florestas (IEF). A última delas está marcada para 20 de dezembro, quando
crianças de cidades do entorno vão ganhar presentes arrecadados pela
Associação de Caminhantes do Perd.
“São 70 anos de protagonismo e referência na gestão de áreas protegidas
no país, protegendo importante parcela da biodiversidade, especialmente
do maior remanescente de Mata Atlântica do nosso Estado”, afirmou o
gerente do Perd, biólogo Vinícius de Assis Moreira. Segundo ele, vários
projetos foram fortalecidos nesse período.
O destaque é a consolidação do parque como referência em pesquisas
científicas, com a construção de centros de pesquisas científicas e
laboratórios para melhor compreender a biodiversidade nele existente,
além do Centro Integrado de Prevenção, Controle e Combate a Incêndios
Florestais, que garante maior qualidade nas ações de combate.
O parque recebe cerca de 30 mil visitantes por ano. Seu aniversário é em 14 de julho.
O Parque Estadual do Rio Doce é reconhecido desde 2010 como Sítio
Ramsar, um reconhecimento internacional que ratifica a importância das
zonas úmidas, especialmente dos 42 lagos naturais existentes como de
especial importância para a proteção da biodiversidade no mundo.
Patrimônio Natural
Santuário lacustre com 40 lagoas e maior área contínua de Mata
Atlântica de Minas, o parque é patrimônio natural e refúgio de uma rica
biodiversidade. São, ao todo, 35.976 hectares de área contínua entre os
municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo, a 248 km de Belo Horizonte.
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