Integrantes da mais alta cúpula do partido são condenados e presos. Criminosos, portanto. Mas nada de arrependimento nem pedido de desculpas. Prevalece a cara de pau.
A gota d’água veio nesta tarde de segunda-feira, quando o vice-presidente da Câmara Federal (e também
Secretário de Comunicação do PT), André Vargas, fez a “saudação da
resistência” em sessão da Casa, de forma provocativa a Joaquim Barbosa,
que participava na qualidade de presidente do STF.
Vejam aqui o nível da falta de noção.
Um pouco antes, o também petista e criminoso condenado João Paulo Cunha promoveu
um “almoço” com militantes na porta do STF. É um padrão: afrontar o
poder judiciário, tratar criminoso condenado como “injustiçado” e usar a
militância como se refletisse a opinião do verdadeiro povo.
João Paulo Cunha, aliás, recentemente imputou
às eleições 2014 um caráter de “perdão do povo”, ou algo assim, na
hipótese de Dilma ser reeleita. São eles, portanto, que trazem o tema à
baila como forma de tenta esconder que são criminosos condenados.
A tal “dancinha da impunidade” chocou o
país ao mostrar a extrema falta de vergonha na cara da parlamentar
petista, que começou a SAMBAR no meio da Câmara Federal quando um de
seus colegas foi absolvido em plenário.
Mas Não apenas ela não foi punida como
também mensaleiro algum sofreu qualquer pena – nem mesmo uma reprimenda.
Nada disso. Um grupo da mais alta cúpula petista é formado por
criminosos condenados – e pelo STF, cuja maioria foi indicada pelos
presidentes filiados ao próprio PT.
Em vez de condenar, o partido apoia os
“colegas”. E seus líderes o fazem na maior cara de pau, sem qualquer
vergonha na cara, usando espaços institucionais – e cargos idem – para
praticar o desaforo.
Parabéns a Joaquim Barbosa que suportou
mais esse ataque. Para quem não se lembra ou nem mesmo sabe, o costume
sempre foi atacá-lo racialmente.
Que essas imagens de falta de compostura
e vergonha sejam mostradas todo dia ao povo. Porque é preciso saber
quem são os que vão pedir seu voto daqui a alguns meses.
Pois bem, são eles. Não vote neles. Não vote em quem defende criminoso condenado.
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