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Situação na Venezuela pode piorar, descartada qualquer aproximação do governo
dos EUA.
Centenas de milhares de venezuelanos saíram às ruas
de Caracas em marchas a favor e contra o governo do presidente Nicolas Maduro,
no sábado. Nesse fim de semana a divisão do país tornou-se mais visível, Nicolás
Maduro mais uma vez discursou, chamando a oposição de "fascistas" e mostrando
artefatos que seriam usados contra as forças de repressão do
governo.
Os protestos - que começaram em 4 de fevereiro - são vistos como o maior teste
para o ainda líder socialista Nicolás Maduro desde que sucedeu o ícone
esquerdista Hugo Chávez. A escassez causada pela má gestão dos recursos
públicos, aliada ao intervencionismo exagerado, características de governos
alinhados com o socialismo, trouxe para o país problemas econômicos que logo se
transformaram num caos social. A inflação atual é de mais de
50%.
Há Apenas 24 horas o Sr. Maduro fez uma oferta
inesperada para que o presidente dos EUA Barack Obama entre em negociações com o
governo venezuelano para acabar com mais de uma década de inimizade. Porém, as
declarações do secretário de Estado John Kerry, que criticou duramente a
manipulação do governo venezuelano dos protestos, coloca por terra qualquer
perspectiva de apoio dos americanos ao governo de Nicolás Maduro. A própria
tentativa de aproximação por parte de Maduro, depois de tantos anos de
arrogância em relação aos EUA, pode ser avaliada como uma tentativa desesperada
de salvar seu governo.
John Kerry disse qua as ações do governo de Maduro
contra os manifestantes não indicam que é um governo
democrático.
Ontem (sábado) pelo menos 50 mil pessoas atenderam ao
chamado de Henrique Caprilles e marcharam novamente gritando pelo fim do governo
atual.
Há menos de uma semana as manifestações populares
colocaram por terra o governo da Ukrânia, e isso tem servido de alimento para a
insistência dos Venezuelanos, que parecem não desistir. Um de seus gritos de
guerra e tembém hashtags usada no twitter é: “#ElQueSeCansaPierde
”.
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