quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

INCRA financiou em R$ 448 mil evento do MST que terminou em pancadaria


A Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também cederam recursos para financiar o movimento

por Marlos Ápyus BLOG IMPLICANTE
dilma mst INCRA financiou em R$ 448 mil evento do MST que terminou em pancadaria
No último dia 12 de fevereiro, o MST realizou uma marcha em Brasília durante os 6º Congresso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A marcha acabou em pancadaria na Praça dos Três Poderes, deixando 32 feridos – 30 policiais e 2 sem-terra. Agora veio à tona a informação de que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) deu R$ 448,1 mil para financiar a estrutura do evento.
Em nota, o Incra afirma que os recursos foram aplicados para a contratação de uma empresa “para montagem de estrutura de feira, transporte de mercadorias e montagem de estandes da Feira Nacional da Reforma Agrária”. A autarquia destaca que a contratação foi feita com licitação e que não houve repasse a nenhuma entidade.
Mas o Incra é apenas uma parte do escândalo. A Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também cederam recursos para financiar o movimento.
A Associação Brasil Popular (Abrapo) recebeu os recursos para a Mostra Nacional de Cultura Camponesa, atividade que serviu de centro de gravidade para os integrantes do congresso do MST. As entidades têm relação próxima. Para se ter uma ideia, a conta corrente da Abrapo no Banco do Brasil aparece no site do MST como destino de depósito para quem deseja assinar publicações do movimento social, como o jornal Sem Terra.
Segundo a matéria do Estadão, a Caixa e o BNDES fecharam contratos sem licitação nos valores de R$ 200 mil e R$ 350 mil respectivamente.
O contrato de patrocínio da Caixa, no valor de R$ 200 mil, está publicado no Diário Oficial da União de 3 de fevereiro de 2014. Foi firmado pela Gerência de Marketing de Brasília por meio de contratação direta, sem licitação. A oficialização do acordo do BNDES com a mesma entidade foi publicada três dias depois. O montante é de até R$ 350 mil. A contratação também ocorreu sem exigência de licitação e foi assinada pela chefia de gabinete da presidência do banco de fomento.

De acordo com o próprio MST, a gestão de Dilma Roussef foi a pior da história para os sem-terra. Com tanto dinheiro fácil para eventos, o governo busca uma forma de compensar seus péssimos números na reforma agrária. A vista grossa para com os abusos cometidos pelos militantes finda soando um atestado de culpa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário