Se você ganha até R$ 5 mil é possível conseguir o financiamento do imóvel com um subsídio de R$ 17 mil; saiba como
Casa própria é o sonho. Realizar esse
objetivo com um bônus de R$ 17 mil e ainda taxas de juros menores torna
esse desejo mais agradável. Esses dois atrativos fizeram, segundo dados
do Ministério das Cidades, com que as famílias que ganham até R$ 1,6 mil
adquirissem 53% dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no ano
passado.
Apesar de ter uma segmentação social - através dos
condomínios populares doados para famílias de baixa renda - é possível
para quem ganha até R$ 5 mil. Ou seja, se você está dentro dessa faixa
de rendimento pode conseguir o financiamento com esses benefícios - o
subsídio de R$ 17 mil varia de acordo com a renda, quanto menor o
salário maior o desconto.
Empreendimento
Meu Apê da Via Célere está dentro da linha de financiamento do MCMV:
tem piscina para que o morador possa desfrutar do sol
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Para
isso, basta consultar se o imóvel que você deseja possui unidades
financiadas pelo programa. Se a construtora adotar a parceria é possível
conseguir o financiamento dentro do MCMV nos bancos federais (Caixa
Econômica e Banco do Brasil). Das unidades entregues pelo MCMV em todo
país, em 2013, 353 mil pessoas compraram o imóvel diretamente das
construtoras com financiamentos nos bancos públicos federais.
A meta de contratação do programa é de 3,750 milhões
de unidades até dezembro de 2014 para famílias com renda de até R$ 5
mil em todo país. O ministério não informou os dados por estado.
até R$ 1,6 mil Quem ganha até R$ 1,6 mil tem duas opções, segundo o Ministério das Cidades.
até R$ 1,6 mil Quem ganha até R$ 1,6 mil tem duas opções, segundo o Ministério das Cidades.
A primeira é se inscrever nas prefeituras dentro dos
programas sociais que concedem um imóvel que é construído com recurso
do Orçamento Geral da União (OGU). Nesse caso, as famílias pagam uma
prestação de apenas 5% da renda familiar (com mínimo de R$ 25 por mês)
para 120 prestações mensais.
A outra opção é comprar um imóvel através de uma
construtora e receber o financiamento - com subsídio de R$ 17 mil - e
parcelar o restante do valor do imóvel em até 30 anos com taxas de juros
menores. As famílias com renda de até R$ 3.275 podem ter acesso ao
financiamento do FGTS com subsídio de até R$ 25 mil, também dentro do
programa MCMV. Quanto menor a renda maior será o subsídio. As famílias
com renda mensal de R$ 325 a R$ 5 mil podem adquirir o imóvel com
financiamento do FGTS nos bancos públicos com taxa de juros de 7,16% ao
ano.
Na Bahia, a PDG, por exemplo, possui
empreendimentos que se enquadram no perfil de financiamento do MCMV em
Lauro de Freitas e Camaçari. “Este projeto do governo federal em
parceria com municípios e empresas é necessário para possibilitar
moradia com dignidade. Na Bahia, a PDG oferece cerca de 100 unidades nos
empreendimentos Città Firenze, Città Ravena, Città Toscana e Città
Nápoles, localizados em Lauro de Freitas e Camaçari, para atender à
grande demanda habitacional”, informa o diretor regional, Rodrigo
Alves.
PDG possui cerca de 100 unidades de imóveis disponíveis para venda dentro do programa MCMV
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Os
imóveis custam até R$ 115 mil. Outra empresa que possui imóveis
financiados desse padrão é a Via Célere, que está construindo o
empreendimento Meu Apê Salvador Norte. Sabrina Motta, gerente comercial
da empresa, explica que a maioria do público é jovem, na faixa de 25 a
30 anos. “São solteiros e casais comprando o primeiro imóvel. É
interessante perceber a preocupação e responsabilidade que este público
tem na busca, negociação e escolha. Não é uma compra por impulso. Eles
percebem as questões de espaço, forma de pagamento, qualidade da
incorporadora. Ficamos muito felizes de atender a este público tão
exigente”, explica.
Diferentemente dos imóveis da faixa social do
programa, o residencial Meu Apê Salvador Norte possui estrutura de
condomínio-clube. São três torres de 13 pavimentos, cada, dois
elevadores por torre, apartamentos de dois quartos com suíte e varanda,
com área privativa de 50,80 m² a 64,71 m². Os apartamentos custam R$ 160
mil.
Construção
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário da Bahia (Sinduscon), Carlos Henrique Passos, explica que a Bahia tem o peso maior dos financiamentos do MCMV para as famílias com renda de até 3 salários mínimos. Ele indica que com o aumento do preço da construção, inclusive, as cidades de médio porte do interior devem ter mais empreendimentos desse tipo.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário da Bahia (Sinduscon), Carlos Henrique Passos, explica que a Bahia tem o peso maior dos financiamentos do MCMV para as famílias com renda de até 3 salários mínimos. Ele indica que com o aumento do preço da construção, inclusive, as cidades de médio porte do interior devem ter mais empreendimentos desse tipo.
“Os terrenos para grandes empreendimentos na Região
Metropolitana estão muito raros. Cidades de médio porte como Feira de
Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Alagoinhas e Barreiras, por
exemplo, têm mais espaço para esses empreendimentos”.
Vicente Mattos, sócio-diretor da Concreta
Engenharia, explica que o programa viabiliza um ordenamento das cidades,
diminuição de invasões desordenadas, qualidade de vida para população
mais carente, mais saúde, mais segurança, dentre inúmeros benefícios. “O
setor da construção se desenvolve, emprega e possibilita renda para
muitos cidadãos, bem como desenvolve técnicas construtivas para
viabilizar o barateamento das construções”.
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