terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Caminhoneiros fecham entrada de Rio Branco em protesto


Caminhoneiros protestam contra greve dos servidores da Suframa.
Fila de caminhões se forma em frente ao pátio da autarquia.

Do G1 AC

Caminhoneiros exigem atendimento na sede da Suframa no Acre  (Foto: Amanda Borges/ G1)Caminhões lotam o pátio da Suframa em Rio Branco (Foto: Amanda Borges/ G1)
Caminhoneiros vindos de vários estados do país fecharam, nesta terça-feira (25), o km 124, da BR-364, na entrada de Rio Branco, em protesto à greve dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) que já dura uma semana. Os caminhoneiros reclamam que com a greve não podem descarregar seus produtos e as mercadorias ficam retidas. Caso o cadastro de uma empresa na Suframa chegue a vencer dentro do período de greve, ela fica impossibilitada também de comprar produtos.
Nesta terça-feira (25), ao menos 23 caminhões estão parados no pátio da Suframa e outros 48 esperam atendimento. O caminhoneiro Eloi Bozzetto, veio do Rio Grande do Sul e está desde terça-feira (18), com uma carga de imóveis, a espera de liberação. Ele diz que o prejuízo chega a R$ 1 mil por dia. 
"Está acabando o nosso dinheiro e eles não nos deixam trabalhar", diz. Além disso, Eloi teme pelas mercadorias que estão em seu caminhão que, de acordo com ele, são móveis que já foram prejudicados pela umidade ao passar pela enchente do Rio Mandeira, em Rondônia.
Paulo Sérgio é de Munhoz de Melo, no Paraná, e diz que perde cerca de R$ 700 por dia em decorrência da paralisação. "Já perdi mais de R$ 5 mil desde que cheguei aqui na terça-feira passada", diz.
Representantes dos servidores da Suframa se reuniram com os caminhoneiros e garantiram que a a partir de 13h, quatro servidores estarão trabalhando, sendo que um vai atender os caminhoneiros. Renato Santos, presidente do Sidframa, disse que até quarta-feira (26) os serviços serão normalizados.
Os servidores da Suframa reivindicam melhorias nas condições de trabalho, autonomia administrativa e financeira da autarquia, reestruturação dos Plano de Cargos e Carreiras, interiorização de desenvolvimento e a melhoria da estrutura física do prédio da Suframa no Acre que, segundo eles, não oferece condições necessárias para atender às pessoas, principalmente no período de chuvas.

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