Americanos
expulsam dos EUA diplomatas venezuelanos. Os ânimos estão acirrados entre os
dois países. CNN reluta em divulgar entrevista com General Vivas. Mídia
bolivariana atua em conjunto para proteger o sistema.
Um funcionário do governo dos EUA, que pediu anonimato
porque não estava autorizado a falar publicamente sobre o caso, disse à
Associated Press que os três venezuelanos têm 48 horas para deixar os Estados
Unidos. O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, na semana passada expulsou
três diplomatas norte-americanos,
O
Presidente dos EUA, Barack Obama, disse na semana passada que Maduro fez "falsas
alegações'' e por meio do Secretário de Estado, rejeitou as ofertas de
aproximação feitas por Maduro alguns dias depois.
Mídia
internacional, Washington Post. / CNN reluta em divulgar entrevista com General
Vivas. Mídia bolivariana atua em conjunto em favor do sistema.
Por conta da grande crise na Ukrania, que envolve diretamente a Rússia e grande
parte da Europa, os jornais internacionais persistem ignorando a questão
venezuelana, mas acredita-se que aos poucos as câmeras se voltarão para o país
sul americano que sofre ha anos nas mãos de um governo não menos pernicioso do
que aquele que caiu no Leste europeu. Hoje o Washington Post chamou a atenção
para essa questão. A pergunta que se fez foi: Em meio a cobertura na Ukrânia
a Crise na Venezuela tem sido ignorada? O próprio jornal dá indícios de que os EUA voltarão suas
câmeras para o país latino. A reportagem chama a atenção para as redes sociais -
que hoje servem de bússola para a grande mídia - e mostra que no twitter, por
exemplo, a quantidade de menções sobre a Venezuela é bem maior do que sobre a
Ukrânia. Veja ao lado.
Se a mídia internacional resolver se fazer presente
será difícil para Maduro segurar uma enxurrada de informações sobre as
atrocidades que seu governo tem permitido. Por enquanto ele tem tido relativo
êxito nisso.
O jornal The New Tork Times publicou ontem notícia sobre
as revoltas em San Cristobal, onde o governador, antes aliado de Chávez, tem
feito oposição ao governo de Maduro. Na edição impressa a chamada é:
Venezuela, classe média adere aos protestos. Veja
aqui.
Depois das pressões sofridas e cassação de
autorizações de alguns repórteres a CNN adiou a transmissão da entrevista
realizada com o General Angel Vivas que defende a sua própria casa com um fuzil
M16.
É decepcionante a atitude da agência de notícias, que
claramente se intimida diante das ameaças feitas por Nicolás Maduro. A rede
alega que tem que cumprir um tal de "equilíbrio informativo" e por isso precisa
ouvir Maduro. Pergunto: E se Maduro não falar, a entrevista vai ser arquivada?
Isso é jornalismo?
Jornais alinhados com o governo de Nicolás Maduro
pressionam como podem a rede internacional, veja abaixo um extrato de jornal de
Caracas. Notem como o jornal “puxa” uma questão pessoal do entrevistador
Fernando del Rincón, para mover a opinião dos venezuelanos contra o
mesmo.
“O jornalista mexicano mercenário da CNN
Internacional em espanhol, Fernando del Rincon, chegou na Venezuela para fazer
parte da atividades financiadas pelas facções mais reacionárias do plano de
oposicionismo. O reporter estava visitando a casa da nova estrela dos contrários
ao governo bolivariano, o militar aposentado Anjo Vivas. É a rede oposicionista
armada pela direita com sede em Atlanta é óbvio, que coloca no militar o papel
vítima e herói do exército venezuelano, que twittou mensagens instigando
reacionários a colocar fios nas ruas para atacar e ferir mortalmente. O
resultado: Dois falecidos e vários feridos até agora. Fernando del Rincón é
conhecido por sua atitude anti-Chávez raivoso, bem como a violência física
contra as mulheres, por isso foi acusado em tribunal por sua
ex-esposa.”
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