Veículos estão retidos desde a quinta-feira (30); caso acontece em Ibotirama.
Índia da tribo Kiriri diz que medida visa pressionar a realização de reunião.
Os veículos da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesasi) vão
continuar retidos até que as reivindicações dos índios da tribo Kiriri
sejam cumpridas. A informação é da índia Maria Kiriri, que aguarda a
chegada de um dos representantes da Sesasi para diálogo. "Nós só vamos
liberar os carros quando nossas reividicações forem atendidas. Se isso
não acontecer, nós não vamos liberar nada. Se não houver acordo, vai
ficar tudo aqui. Essa comunidade está sofrendo", diz.
Ainda de acordo com a índia, um dos representantes da Sesasi deve chegar à comunidade no sábado (1). Na quinta-feira (30), os seis servidores de Ibotirama, no oeste da Bahia, foram liberados pelos índios da tribo, mas os dois veículos da Sesasi ficaram retidos.
De acordo com a índia, a medida visa pressionar a realização de reunião com representantes da Coordenação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas da Bahia (DSEI/BA), já agendado para o sábado. O protesto da tribo continua, conforme afirma. "Só os carros ficaram. Estamos com água suja, de péssima qualidade, tendo diarreia e dor no estômago. Estamos pagando exames e outras coisas mais", relata a indígena.
Entre os servidores, quatro eram motoristas, uma enfermeira e uma
dentista, comenta. Eles ficaram dentro do posto de saúde, mas, segundo
Maria Kariri, não chegaram a ser presos. Na aldeia vivem 40 famílias e
cerca de 200 índios.
Maria Kiriri ressaltou que pessoas estão adoecendo devido à ingestão de água contaminada, que é armazenada em uma caixa d'água de zinco, construída há 12 anos e que até hoje não passou por manutenção.
Os índios ainda alegam que estão com dificuldades para se sustentar. Eles vivem basicamente da pesca e da agricultura, que estão prejudicadas devido à escassez de peixes e à seca.
O Coordenador Regional da Funai na Bahia, Carlos Roberto dos Santos, disse ainda pela manhã que a responsabilidade pela gestão da saúde e bem estar dos índios é da Sesai.
"A Coordenação Regional entrou com a ação na Justiça contra a Sesai em 2011 e foi criado uma Câmara Técninca em Brasília na AGU para resolver os problemas relcionado à saúde. A próxima audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2013. No que diz respeito às responsabilidades da Funai com os índios, estamos dando o melhor suporte possível.", disse o coordenador.
O G1 falou também com a Polícia Federal da região, que informou que não estava sabendo sobre protesto. Segundo informações passadas por testemunhas, o protesto ocorre de forma pacífica, sem feridos.
Ainda de acordo com a índia, um dos representantes da Sesasi deve chegar à comunidade no sábado (1). Na quinta-feira (30), os seis servidores de Ibotirama, no oeste da Bahia, foram liberados pelos índios da tribo, mas os dois veículos da Sesasi ficaram retidos.
De acordo com a índia, a medida visa pressionar a realização de reunião com representantes da Coordenação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas da Bahia (DSEI/BA), já agendado para o sábado. O protesto da tribo continua, conforme afirma. "Só os carros ficaram. Estamos com água suja, de péssima qualidade, tendo diarreia e dor no estômago. Estamos pagando exames e outras coisas mais", relata a indígena.
Maria Kiriri ressaltou que pessoas estão adoecendo devido à ingestão de água contaminada, que é armazenada em uma caixa d'água de zinco, construída há 12 anos e que até hoje não passou por manutenção.
Os índios ainda alegam que estão com dificuldades para se sustentar. Eles vivem basicamente da pesca e da agricultura, que estão prejudicadas devido à escassez de peixes e à seca.
O Coordenador Regional da Funai na Bahia, Carlos Roberto dos Santos, disse ainda pela manhã que a responsabilidade pela gestão da saúde e bem estar dos índios é da Sesai.
"A Coordenação Regional entrou com a ação na Justiça contra a Sesai em 2011 e foi criado uma Câmara Técninca em Brasília na AGU para resolver os problemas relcionado à saúde. A próxima audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2013. No que diz respeito às responsabilidades da Funai com os índios, estamos dando o melhor suporte possível.", disse o coordenador.
O G1 falou também com a Polícia Federal da região, que informou que não estava sabendo sobre protesto. Segundo informações passadas por testemunhas, o protesto ocorre de forma pacífica, sem feridos.
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