Todos sabem que Ilhéus tem uma fábrica de multas, com arrecadação
milionária por parte da prefeitura, que possui duas contas específicas
no Banco do Brasil e Bradesco, para receber somente recursos originados
do trânsito, que caem limpinhos nos cofres municipais. Segundo
informações palacianas, a prefeitura de Ilhéus já tem um ano de débito
com a Empresa GCT – Gerenciamento e Controle de Trânsito, que chega a R$
3 milhões. Além dos pardais, que virou o pesadelo dos motoristas, a CGT
também é responsável pelos palmtops que os agentes de trânsito usam
para aplicar multas. Com essa informação sobre o débito, surge a
pergunta que não quer calar: Onde a prefeitura de Ilhéus vem aplicando
os recursos originados dos trânsito? Segundo a portaria 407/2001, as
multas aplicadas com a finalidade de punir quem transgride a legislação
de trânsito, são receitas públicas orçamentárias, classificadas como
outras receitas correntes e destinadas a atender, exclusivamente, as
despesas públicas com sinalização, engenharia de tráfego, de campo,
policiamento, fiscalização e educação de trânsito. O Blog Agravo
entrou em contato com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Isaac
Albagli, que é responsável pela superintendência de Trânsito, para
comentar o assunto. O secretário apenas disse que “quem tem boca fala o
que quer”, mas se mostrou surpreso com o teor das perguntas. (Blog Agravo)
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