por
Noemi Flores
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Os transgênicos são aqueles alimentos que receberam materiais genéticos de outros organismos, mediante o emprego de técnicas de engenharia genética. A geração de transgênicos visa obter organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original.
Magalhães disse que a questão de um alimento geneticamente modificado demanda novos estudos, não só do ponto de vista do tempo de duração deste alimento nas prateleiras dos mercados, mas da saúde do ser humano.
“Estamos carentes de estudos. Há os que dizem que se pode usar os alimentos transgênicos sem efeitos colaterais e, por outro lado, há quem diga que não. A área de Biotecnologia precisa avançar, estudar o impacto dos alimentos transgênicos nos humanos e nos animais”, alertou.
O mais grave, segundo a nutricionista, é não haver um estudo amplo que aponte dados das pessoas que podem consumir o alimento, como a idade ou se portadores de determinadas doenças. O uso do alimento está se alastrando como a soja e o milho. “Acredito que a última safra de milho, do São João, foi de transgênico”, sinalizou.
A nutricionista anunciou que há estudos para que o feijão também seja plantado transgênico. “Inclusive já existe pipoca feita de milho transgênico”, lastimou, acrescentando que “muitas vezes não usamos o alimento transgênico, mas consumimos um animal, como o frango, que se alimenta da ração da soja transgênica”, advertiu.
Segundo Márcia Magalhães, todos os transgênicos devem vir com um T amarelo, e os alimentos originários devem constar na fórmula, inclusive a cerveja, já que o consumo é tão intenso, principalmente durante o Verão. Ela sugere que as pessoas leiam o rótulo porque não são todas as marcas que adotam a soja transgênica.
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