ANTONIO CRUZ/ABR/ARQUIVO
Em até seis meses, o Sistema Único de Saúde(SUS) deverá garantir a
oferta do medicamento rituximabe aos pacientes com linfoma não Hodgkin
folicular. Atualmente, a droga está disponível apenas para aqueles com o
tipo mais agressivo do câncer. De acordo com o Ministério da Saúde, a
medida vai beneficiar cerca de 1,5 mil pessoas.
O rituximabe, usado no processo de quimioterapia, está na lista dos dez
medicamentos mais solicitados na Justiça. Desde 2012, o governo incluiu
50 medicamentos e procedimentos no SUS.
A ampliação do uso do medicamento foi decidida em portaria publicada na
última segunda-feira (30). A partir de então, o SUS tem um prazo de 180
dias para disponibilizar o medicamento à população. De acordo com o
ministério, 3.737 pessoas morreram em 2011 em decorrência do linfoma 115
delas pelo tipo folicular.
Somente no ano passado, as internações por decorrência do linfoma não
Hodgkin folicular tiveram um custo de R$ 1,6 milhão. De acordo com o
Inca (Instituto Nacional do Câncer), 10 mil pessoas vão desenvolver esse
tipo de câncer neste ano.
A compra do medicamento terá um custo anual de R$ 28 milhões.
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