Clientes prestaram queixa nesta sexta-feira, na delegacia da Barra.
Delegado em Salvador orienta que é preciso checar idoneidade de empresas.
O militar soteropolitano Vinícius Oliveira conta que comprou, no site de compras coletivas, um pacote por R$ 169, que incluía aula teórica, prática e a gravação do mergulho em um DVD. "Após várias tentativas, várias marcações, eles simplesmente mandavam e-mail dizendo que tinha que cancelar o mergulho por conta da maré, por conta de problema técnico", relata.
Além de Vinícius, outras oito vítimas procuraram a polícia. Um grupo de Brasília pagou R$ 338 pelo mergulho. "Estava marcado para 11 horas e chegando aqui, surpresas. Não tinha como fazer porque não tinha instrutor, estava tudo fechado", conta o turista de Brasília Antônio Bento.
O delegado João Cavadas explica que, nesses casos, tanto a empresa, quanto o site de compras coletivas, podem ser responsabilizados. "Poderemos culminar com um estelionato se a gente verificar má fé. Eu aconselho a esses usuários de compras coletivas, antes de efetuar a compra, e aí ele busca através da própria internet, a idoneidade dessas empresas", orienta o delegado.
Por telefone, uma representante da empresa disse que foram vendidos mais pacotes do que o disponível e as pessoas não quiseram esperar a próxima aula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário