quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Geddel garante ampliação do diálogo


por
Daniela Pereira
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Após polêmico pedido de exoneração feito pelo microblog Twitter, Geddel Vieira Lima (PMDB) garante que seguirá com o projeto de campanha à pré-candidatura em todo estado da Bahia. Um dos nomes mais cotados para a candidatura única da oposição na sucessão do governador Jaques Wagner, o presidente da sigla e seus aliados garantem que os trabalhos continuam, até as eleições.
Em entrevista concedida à Tribuna, o ex- ministro da Integração Nacional garantiu vai elevar o diálogo com partidos em busca de apoio, porém o foco da pré-candidatura será o interior do Estado. “Vou aproveitar o final do ano para descansar, curtir minha família e aguardar os rumos políticos. Vou continuar divulgando minhas ideias e fazer o que já vinha fazendo, que é visitar os municípios baianos”, afirmou o peemedebista.
O início das articulações políticas de Geddel para a candidatura ao governo da Bahia dependia da exoneração do cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. Através de apelo dramático, no último dia 26, o peemedebista publicou mensagem no microblog Twitter apelando à presidente Dilma Rousseff para que o exonerasse do cargo. Em postagem anterior, Geddel chegou a dizer que tinha apelado ao presidente da Câmara para ajudar na sua saída do governo: “Acabo de fazer novo e dramático apelo, agora ao presidente da Câmara, para que agilize a publicação da minha exoneração. O que está havendo?”, indagou. No dia seguinte, a presidente atendeu ao pedido e o decreto foi publicado no Diário Oficial da União.
De acordo com o democrata Paulo Azi, presidente de uma das sete siglas que defendem a candidatura única, o foco da oposição é estudar o estado e apresentar projetos que solucionem os problemas. “Vamos continuar estudando o Estado, definindo os problemas para apresentarmos à população projetos que os solucionem”, afirmou o presidente do DEM.
Apesar de o PT do governador Jaques Wagner já ter apresentado Rui Costa como o candidato do governo, a oposição garante não ter pressa para o anúncio. Questionado se a saída de Geddel da Caixa Econômica Federal possa dar um novo fôlego à candidatura da oposição, Paulo Azi foi taxativo. “Não há mais o que conversarmos com outros partidos. A oposição é formada por oito siglas e ainda não está nada definido. Agora, vamos focar nos nossos estudos e após o Carnaval, em março, lançaremos nosso candidato”, disse o deputado democrata.

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